Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Inflação nos EUA sedimenta projeções de corte de juros na próxima semana

Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) mostra comportamento moderado e reforça espaço para redução dos juros

Por Juliana Machado Atualizado em 11 set 2024, 11h20 - Publicado em 11 set 2024, 11h16

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, divulgado na manhã desta quarta-feira, 11, mostrou uma inflação de 0,2% em agosto, em linha com o consenso. Já o núcleo do indicador, que exclui os preços mais voláteis de alimentos e energia, veio ligeiramente acima do esperado, com inflação de 0,3%.

Os dados ajudam a reforçar o espaço para início do ciclo de cortes de juros americanos já na próxima semana, na reunião do Federal Reserve. A probabilidade de a taxa de juros americana ser cortada em 0,25 ponto percentual na reunião do dia 18 de setembro é de 85%, segundo a ferramenta CME FedWatch, que analisa dados implícitos nos preços de contratos futuros de juros negociados no mercado americano nos últimos 30 dias. Ontem, antes dos dados do CPI, a probabilidade estava em 66%.

Tanto no indicador “cheio”, quanto nos núcleos, o desempenho do CPI está acima da inflação estabelecida como meta a ser perseguida pelo Fed. Em 12 meses até agosto, o CPI acumula uma inflação de 2,5%; no caso do núcleo do indicador, a inflação em 12 meses é de 3,2%. A meta perseguida pelo Fed é de 2%.

Mesmo nessas circunstâncias, agentes de mercado acreditam que o índice de inflação vem mostrando estar sob controle a cada leitura, com espaço para um afrouxamento monetário a partir da semana que vem. Isso é especialmente reforçado pelos dados do Índice de Preços para Despesas com Consumo Pessoal (PCE, na sigla em inglês), índice de preços preferido pelo Fed para definição da política monetária e que também vem apresentando um comportamento benigno, na opinião de especialistas.

Continua após a publicidade

“A desaceleração da inflação não fecha as portas para a possibilidade de um corte de 50 pontos-base na taxa, mas diminuiu consideravelmente essa chance, aos olhos dos operadores de mercado”, afirma Paula Zogbi, gerente de pesquisa e chefe de conteúdo da Nomad, para quem o corte das Fed Funds deverá ser de 0,25 pp.

Para Scott Helfstein, chefe de estratégias de investimentos da Global X ETFs, a economia americana está no comando, e não o Fed, o que é uma boa notícia. “Preços estabilizados, mercado sólido e um desempenho forte das empresas preparam o palco para um novo avanço dos mercados conforme o Fed empurra as taxas de juros para baixo”, diz Helfstein.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.