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Indústria cortou 1,1 milhão de vagas entre 2014 e 2017, diz IBGE

Após crise, setor passou a empregar apenas 7,7 milhões de brasileiros; no período, salário das vagas remanescentes diminuíram 14,7%

Por da Redação
6 jun 2019, 12h58

A indústria brasileira fechou 1,104 milhão de vagas de emprego entre 2014 e 2017, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira, 6. No período, o salário das vagas remanescentes diminuíram 14,7%.

Em 2017, segundo o IBGE, haviam 7,7 milhões de brasileiros trabalhando na indústria, 12,5% a menos do que em 2014, quando 8,8 milhões estavam empregados no setor. O número também é 1,9% menor que em 2008, quando haviam 7,8 milhões de pessoas empregadas pela indústria.

Na indústria extrativa, a queda foi de 15,6%, enquanto nas indústrias de transformação, foram perdidos 12,5% dos postos de trabalho. Os setores mais afetados nesse período foram: atividades de apoio à extração de minerais (-35,4%), fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores,  (-33,3%) e fabricação de máquinas e equipamentos (-24,8%). As altas em destaque foram: fabricação de produtos alimentícios (1,5%) e fabricação de produtos do fumo (6,4%).

Em comparação com o ano de 2008, a indústria brasileira perdeu 145,8 mil empregos em 2017, o que representa menos 1,9% do total de pessoas ocupadas no setor, em 2008. Isso se deu sobretudo nas indústrias de transformação, com queda de 2,4% no pessoal ocupado no período, enquanto as indústrias extrativas cresceram 22,1%.

Salário

Quanto ao valor pago pela indústria, a queda chegou a 14,7%, em média, desde 2014. Mais uma vez, a perda salarial nas indústrias extrativas (-31,2%) foi bem maior que nas indústrias de transformação (-13,9%). Quanto à receita líquida de vendas da indústria geral, também houve queda em termos reais, de 7,7% entre 2014 e 2017. No setor extrativo (-16,9%) a perda foi mais intensa do que nas indústrias de transformação (-7,4%).

As variações de salários e de receitas foram calculadas, respectivamente, a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e do Índice de Preços ao Produtor (IPP), que passou a incorporar as indústrias extrativas em 2014.

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