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Futuros de Wall Street tombam após China retaliar os EUA e arrastam Europa

Futuros do Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq caíam com força nesta manhã, após anúncio da China de que taxará importações americanas em 84%

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 abr 2025, 08h58 - Publicado em 9 abr 2025, 08h55

Os índices futuros caem com força em Wall Street antes da abertura dos mercados nesta manhã de quarta-feira 9, após o anúncio da China de que retaliará os Estados Unidos com uma sobretaxa de 84% sobre as importações americanas, sinalizando uma escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. A medida é uma resposta de Pequim à decisão do presidente americano, Donald Trump, de taxar as mercadorias chinesas em 104% a partir de hoje. Por volta das 8h40, os futuros do Dow Jones, S&P e Nasdaq recuavam 1,85%, 1,68% e 1,33% respectivamente.

As quedas indicam a frustração do mercado com os rumos da guerra comercial deflagrada por Trump em 2 de abril, quando assinou a ordem executiva estabelecendo tarifas recíprocas para mais de cem países. No caso da China, a sobretaxa determinada era de 34%, que se somaria à tarifa anterior de 20% anunciada em março, totalizando 54%. Em resposta, Pequim estabeleceu uma sobretaxa também de 34% sobre as importações americanas. A reação da Casa Branca foi determinar mais uma tarifa de 50%, elevando o total de taxas aos produtos chineses para 104%, cuja vigência começa hoje.

Trump deu um ultimato para que a China recuasse e estabeleceu um prazo até ontem para que a sobretaxa de 34% imposta por Pequim fosse retirada. O presidente americano chegou a afirmar que aguardava uma ligação de Pequim para negociar. O ultimato venceu e a resposta chinesa foi aumentar a aposta na escalada da guerra com o anúncio, nesta quarta-feira, da sobretaxa de 84%.

Em entrevista à emissora americana Fox News agora há pouco, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent lamentou a decisão de Pequim de retaliar Washington e afirmou que a medida representa uma “derrota” à China e não aos Estados Unidos.

A briga entre os dois países pressiona os principais mercados globais. Na Europa, as bolsas operam em forte queda. o índice Stoxx 600, que representa os 600 papéis europeus mais negociados, tombava 3,6%. Já o alemão DAX, o francês CAC 40 e o britânico FTSE 100 perdiam 3,46%, 3,53% e 3,08%, respectivamente.

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