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Índice de atividade econômica registra terceira alta consecutiva

IBC-Br, a 'prévia do PIB' do Banco Central, indica crescimento 2,15% no mês; no ano, entretanto, queda acumulada é de 5,77%

Por Larissa Quintino Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 set 2020, 09h48 - Publicado em 14 set 2020, 09h36

Termômetro do Banco Central usado para medir como está a atividade econômica no país, o IBC-Br indica que a economia segue em recuperação gradual. O índice engatou a terceira alta mensal consecutiva, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 14. Em julho, a atividade econômica cresceu 2,15%, após alta de 4,89% em junho e 1,31% em maio. Os dados corroboram a visão de que o ponto mais agudo da crise novo coronavírus, vivido em abril, ficou para trás.

Conhecido como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br avalia a evolução da economia com informações sobre o nível de atividade dos setores de indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos. No acumulado do ano, o indicador recua -5,77%. Os dados mostram que, apesar da retomada vista nos últimos meses, há um grande impacto na quebra de oferta e demanda, provocado pela crise da Covid-19. 

A alta da atividade em julho era esperada após indicadores da produção industrial, vendas no comércio e do setor de serviços, medidos pelo IBGE, virem positivos. A alta foi mais tímida que no mês anterior e mais baixa que a mediana dos economistas, que esperavam crescimento de 3%. Porém em junho, havia uma base deprimida: em abril, mês marcado pela escalada de casos e endurecimento das medidas de distanciamento social, o IBC-Br caiu 9,73%, pior resultado da série histórica. A recuperação em maio foi pequena, de 1,31%.

Divulgado mensalmente, o IBC-Br é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado trimestralmente pelo IBGE. Por ter formas diferentes de calcular a evolução da economia, nem sempre o IBC-Br e o PIB vêm com resultados semelhantes. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.O IBC-Br usa estimativa das áreas e também dos impostos. O resultado do PIB do segundo trimestre, por exemplo, trouxe contração de 9,7%, enquanto o IBC-Br do mesmo período demonstrou recuo de 10,94%. 

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