Ibovespa tem leve baixa enquanto espera pelos resultados de Banco do Brasil
Investidores operam de olho no balanço de um dos principais bancos do país e suas ações valorizaram quase 3%
                O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em desvalorização de 0,24% nesta quinta-feira, 14. Com a queda, a bolsa continua estacionada nos 136 mil pontos. Já o dólar apresentou alta, cotado a 5,41 reais. O Ibovespa segue a tendência de baixa do pregão de ontem, quando fechou em queda de 0,89%, mas a moeda americana avança em relação ao dia anterior.
Segundo Daniel Teles, especialista e sócio da Valor Investimentos, o movimento negativo do Ibovespa foi influenciado pelo anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a negociação da meta orçamentária. “Tudo que diz respeito à dívida pública e ao aumento da dívida PIB faz com que o mercado sofra bastante”, afirma Teles.
Panorama da bolsa de valores
O mercado analisa a bolsa de valores brasileira para entender se há condições de se atingir a marca histórica, e simbólica, de 150 mil pontos. Vale lembrar que ela atingiu recordes no primeiro semestre do ano, quando ultrapassou os 141 mil pontos.
No mercado de ações, as atenções se voltam também ao Branco do Brasil (BBAS3), cujos papéis encerraram em alta de 2,96%. As expectativas estão nos resultados do banco referentes ao segundo trimestre de 2025, que serão divulgados após o fechamento de mercado de hoje. Por outro lado, outras companhias influentes para os negócios tiveram queda nos papéis. A Petrobras (PETR4) desvalorizou 0,79%, enquanto a mineradora Vale (VALE3) teve baixa de 1,15%.
A elevação do dólar, por sua vez, não mancha a trajetória de queda observada desde o ano passado, quando a cotação da moeda ultrapassou a casa dos 6 reais. Em seis meses, a desvalorização supera 6%.
Agenda do dia
Na agenda econômica do dia, um dos destaques foi a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), maior representante no Produto Interno Bruto (PIB). Segundo o IBGE, o volume mensal de serviços no país variou 0,3% em junho, o quinto resultado positivo em sequência.
 										
 										
 										
 										
 										
 										
 										
 										
 										
 										
 										
 										






