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Ibovespa acumula alta de 1,69% na semana, apesar de decepção com Banco do Brasil

Banco do Brasil tem queda de 23% no lucro líquido; taxa de desocupação no Brasil e previsão do déficit primário sobem

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 Maio 2025, 17h39 - Publicado em 16 Maio 2025, 17h26

Após ter renovado sua máxima histórica ao ultrapassar os 139 mil pontos, o Ibovespa tem baixa de 0,11% nesta sexta-feira, 16, aos 139.187 pontos, enquanto o dólar encerrou o pregão em queda de 0,18%, cotado a R$ 5,66. No acumulado da semana, a bolsa brasileira acumulou alta de 1,69%, o que impulsiona o ciclo positivo para as ações brasileiras no acumulado de 2025.

A agenda econômica de hoje é fraca tanto no exterior quanto no Brasil, o que faz o mercado voltar as atenções aos acontecimentos durante a semana. No cenário internacional, os negócios se movimentaram em meio à inflação ao produtor (PPI) nos Estados Unidos, que desacelerou no mês de abril, acendendo a esperança de que o Federal Reserve (Fed), banco central americano, poderá ter uma conduta menos severa em relação à taxa de juros no país.

Além disso, ainda repercute o acordo assinado entre Estados Unidos e China, referente à guerra comercial imposta pelo presidente Donald Trump. No início da semana, os líderes dos dois países se reuniram na Suíça para firmar um alívio temporário nas tarifas comerciais, o que ajudou no também alívio da taxa de câmbio. No entanto, no acumulado da semana, a moeda americana avançou 0,26%.

No Brasil, o destaque do dia foi a divulgação do balanço financeiro do Banco do Brasil, uma das companhias mais influentes para os negócios, que veio abaixo das expectativas do mercado. A instituição financeira regsitrou um lucro líquido ajustado de 7,3 bilhões de reais, uma queda de 20,7% em relação ao mesmo período do ano passado e de 23% em relação ao quarto trimestre de 2024. Em resposta, as ações do banco despencaram e fecharam em baixa diária de 12,69%.

A taxa de desocupação divulgada hoje também contribuiu para a baixa. Ela subiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, segundo a pesquisa da Pnad Contínua trimestral. Segundo especialistas, o resultado pode indicar que o mercado de trabalho brasileiro está esfriando.

A isso se soma a reação do mercado após a revisão para cima da projeção para o déficit primário do governo em 2026. A expectativa é que ele ultrapasse os 80 bilhões de reais, segundo a mediana das estimativas coletadas pelo Ministério da Fazenda no relatório Prisma Fiscal. O anúncio impediu que a bolsa brasileira tivesse um impulso para cima no último pregão da semana.

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