O Ibovespa operava próximo da estabilidade até o início da tarde desta terça-feira, 8. A variação do índice estava negativa em 0,26% por volta das 11h40. Com isso, registrava 139.133 pontos — próximo da mínima intradiária. A máxima intradiária foi de 139.590 pontos até o horário citado. Com isso, o Ibovespa amplia as perdas ocorridas na segunda-feira, quando imperou o receio do mercado em relação a novas promessas de tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O mercado brasileiro também digere dados domésticos referentes à performance do varejo. As vendas do comércio varejista recuaram 0,2% em maio, abaixo da expectativa de crescimento de 0,2%. Em abril, o recuo foi de 0,4%, se tratando agora do segundo mês consecutivo de queda. O arrefecimento da atividade econômica denotada pelos dados, parte da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tiveram um efeito positivo nos juros futuros, mas prejudicaram as ações de varejistas como Assaí e Azzas, que caíam 1,64% e 1,39% por volta das 11h40, respectivamente. Segurando o Ibovespa na estabilidade, estão as duas principais empresas do índice, Vale e Petrobras. A mineradora subia 0,50% e a petroleira avançava 1,28%.

O dólar recua na primeira metade do pregão desta terça-feira. Após a moeda americana estava cotada em 5,46 reais no início da tarde, representando uma queda de 0,48% em relação ao valor do dia anterior — devolvendo parte dos ganhos ocorridos após mais uma ofensiva tarifária de Trump. Na terça-feira, Trump prometeu uma tarifa adicional de 10% contra países que se aliem ao que chamou de “política antiamericana” dos BRICS. Em seguida, o presidente dos EUA anunciou mais tarifas para 14 países, incluindo parceiros relevantes dos americanos, como Japão e a Coreia do Sul. Apesar do dólar estar devolvendo parte dos ganhos observados ontem, os investidores buscam refúgios em meio ao cenário de incertezas global, beneficiando a moeda americana de maneira geral.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do programa VEJA Mercado:

• Bolsa de Valores
• Dólar
• Donald Trump
• Ibovespa
• investimento
• Mercado financeiro
• Trump