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Ibovespa cai em meio a discurso duro do Fed e temor sobre valorização das techs

Investidores monitoram agenda econômica no Brasil, novos balanços corporativos e sinais de cautela no mercado global

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 nov 2025, 11h24 • Atualizado em 14 nov 2025, 11h33
  • O Ibovespa iniciou o pregão desta sexta-feira (14) em baixa, aos 157 000 pontos, refletindo o humor negativo vindo do exterior. As declarações recentes de várias autoridades do Federal Reserve, indicando pouca disposição para reduzir os juros na reunião de dezembro, pressionam o apetite ao risco. Somam-se a isso as apreensões sobre uma possível formação de bolha no setor de inteligência artificial, o que reforça a aversão dos investidores.

    No âmbito doméstico, o mercado acompanha a agenda do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participa em Brasília de cerimônia para receber a honraria da “Ordem Nacional do Mérito da Educação”. Além disso, há expectativa pela divulgação do IGP-10 de novembro, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que pode influenciar as projeções inflacionárias.

    No noticiário corporativo, a temporada de balanços do terceiro trimestre continua movimentada. Entre os destaques do dia estão os resultados de Azul (AZUL4) e Cosan (CSAN3). O setor bancário abriu majoritariamente no negativo: Banco do Brasil (BBAS3) liderava as perdas com recuo de 1,20%, seguido por Santander (SANB11) com queda de 0,33%. Itaú (ITUB4) registrava baixa de 0,32%, enquanto o Bradesco (BBDC4) cedia 0,10%. A Hapvida (HAPV3), que divulgou seus números na quinta-feira (13), sofreu um tombo expressivo após apresentar desempenho muito fraco. Os papéis despencaram mais de 40%, levando a companhia, a maior operadora de planos de saúde do país, a perder quase R$ 7 bilhões em valor de mercado. Até às 10h40, as ações ainda não haviam iniciado negociação.

    Cenário internacional

    No exterior, persistem incertezas quanto ao rumo da política monetária nos Estados Unidos. Apesar de dois cortes de juros ao longo deste ano, a combinação de inflação resistente e sinais de resiliência do mercado de trabalho tem levado um número crescente de dirigentes do Fed a adotar uma postura mais cautelosa em relação a novos afrouxamentos. As apostas atuais apontam para 49% de probabilidade de um corte de 0,25 ponto percentual na reunião de dezembro, abaixo dos 60% observados no início da semana. Para Bruno Yamashita, analista de Alocação e Inteligência da Avenue, apesar do shutdown ter sido resolvido o mercado ainda tenta entender os próximos passos. “O mercado está aguardando como que serão as divulgações dos dados, das agências federais americanas em termo de inflação e mercado de trabalho.”

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    Além disso, o forte rali recente das ações de tecnologia alimenta receios de sobrevalorização. A ausência de dados oficiais sobre a economia norte-americana, após a paralisação recorde do governo que só foi concluída na noite de quarta-feira, também contribui para o clima de incerteza.

    Às 11h, o dólar avançava para R$ 5,31. Em Nova York, os índices futuros operavam no vermelho: Dow Jones Futuro recuava 0,56%, S&P 500 Futuro caía 0,96% e o Nasdaq Futuro ampliava as perdas em 1,46%.

     

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