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Mercado adota cautela após prisão de Bolsonaro e bolsa de valores anda de lado

Mercado operou com estabilidade de olho em medida de Alexandre de Moraes e ata do Copom

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 ago 2025, 18h59 - Publicado em 5 ago 2025, 17h12

O dólar encerrou praticamente no zero-a-zero nesta terça-feira, 5, cotado a R$5,50, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, apresentou valorização de 0,14%. Com a leve alta, a bolsa avança e supera os 132 mil pontos, mas ainda não dá sinais de que vai superar os recordes atingidos no primeiro semestre do ano, quando ultrapassou os 140 mil pontos. Agora, o mercado analisará o comportamento do índice durante o mês de agosto a fim de entender se há condições para atingir a marca simbólica – e máxima histórica – de 150 mil pontos.

Prisão de Bolsonaro e o Congresso Nacional

O pregão de hoje acontece em meio às reverberações da ordem de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Os negócios reagiram à notícia com estabilidade, sobretudo porque ainda não se sabe de que forma a decisão do STF pode impactar na pauta do Congresso Nacional, que retomou nesta semana os trabalhos do segundo semestre.

O impacto na bolsa de valores seria mais forte caso temas de interesse do governo fossem, ou forem, deixados de lado, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais. Por enquanto, o mercado opera em termos de calma e observação em relação à medida de Moraes.

Ata do Copom

Nesta manhã, o Comitê de Política Monetária divulgou a ata de sua última reunião, em que decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano. No documento, a instituição monetária afirma que a decisão veio em meio ao ambiente externo “adverso” e “incerto”, devido à guerra comercial imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil.  “A elevação por parte dos Estados Unidos das tarifas comerciais para o Brasil tem impactos setoriais relevantes e impactos agregados ainda incertos”, diz a ata. Por isso, o Copom “deve preservar uma postura de cautela”.

Embraer (EMBR3) recua após resultados

No mercado de ações, a Embraer (EMBR3) se destacou devido à divulgação de seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2025. A companhia do segmento de aviação escapou do tarifaço de Trump, já que aviões exportados não serão taxados, mas reportou prejuízo líquido ajustado de 53,4 milhões de reais no período.

No entanto, a receita líquida alcançou 10,3 bilhões de reais no trimestre, alta de 31% em relação ao mesmo período de 2024, cravando um recorde histórico. Em resposta, os papéis da companhia recuaram, mas não absurdamente. A queda foi de 1,7%. Enquanto isso, as ações da Petrobras (PETR4) apresentaram alta. Já os papéis da Vale (VALE3) encerraram praticamente no zero-a-zero.

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