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Ibovespa acumula ganhos e real valoriza 2,2% na semana

Mercado repercute maior otimismo no cenário fiscal após governo cortar gastos e voltar a falar de compromisso fiscal

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jul 2024, 18h00 - Publicado em 5 jul 2024, 17h30

O Ibovespa registrou um ganho de 1,9% na semana, e encerrou essa sexta-feira, 5, com alta, aos 126 mil pontos, em uma reviravolta de última hora após passar o dia todo com perdas pressionado pelo cenário externo.

Durante a maior parte do dia, o índice ficou negativo repercutindo os dados de emprego dos EUA, a queda das commodities, especialmente do minério de ferro, que impactou as ações da Vale, e a valorização do real, que acabou derrubando as ações das empresas exportadoras e dolarizadas.

Nesta semana, o Ibovespa fechou no negativo apenas na segunda-feira, quando o presidente Lula ainda mantinha um discurso crítico em relação ao Banco Central. Na quarta-feira, o presidente amenizou o tom e anunciou um corte de R$ 26 bilhões em gastos obrigatórios, gerando alívio no mercado, que temia uma piora no cenário fiscal.

E o dólar?

A moeda norte-americana, que chegou a ser negociado a R$ 5,66, maior patamar em dois anos e meio, arrefeceu após Lula dar uma trégua nas declarações e anunciar o corte. Nesta sexta-feira, a moeda encerrou a semana negociada a R$ 5,46, um recuo de 0,47%. A mudança no tom já foi suficiente para reverter – pelo menos nesta semana – a desvalorização do real, que agora acumula uma valorização de 2,2% na semana. “O dólar renovou mínimas ao longo da sessão, acompanhando o fluxo positivo para o real diante dos esforços do governo nos últimos dias para desfazer as tensões sobre o BC e o cenário fiscal”, aponta Alexandre Nishimura, economista e sócio da Nomos.

Altos e Baixos

Os destaques positivos ficaram com as ações do GPA, Locaweb e CVC. O GPA liderou as altas após notícias sobre a intenção de venda de participação na empresa pelo Casino. Setores cíclicos subiram com a queda do dólar e o alívio nos juros futuros.

Os destaques negativos ficaram com as ações da Suzano, Embraer e Usiminas. As ações com receitas dolarizadas foram penalizadas pelo alívio do dólar em relação ao real.

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