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Guerra tarifária de Trump começa e causa banho de sangue em Wall Street

Abertura de mercado: O EWZ cede 0,60%, o que é bem menos que a liquidação registrada em outras praças

Por Tássia Kastner
Atualizado em 4 abr 2025, 21h06 - Publicado em 3 abr 2025, 08h42

Se há uma mensagem dos mercados financeiros na manhã desta quinta-feira é a de que os investidores não estavam preparados para o tarifaço de Donald Trump, isso apesar de meses de ameaças e das quedas registradas nas bolsas ao longo de 2025. Os futuros do S&P 500 e do Nasdaq despencam mais de 3%, o que deve ampliar as já expressivas perdas do ano.

Com o tarifaço, o presidente americano diz sonhar com investimentos na indústria nacional, promovendo crescimento da economia do país. Por décadas, foram os Estados Unidos que pressionaram o planeta a remover tarifas de importação e ampliar o comércio global, sob a justificativa de que os recursos poderiam ser alocados de maneira mais eficiente, nos países mais capazes de desenvolver determinadas atividades.

Agora, o que se espera é que os produtos fiquem mais caros para os americanos – e há um risco de desaceleração da atividade econômica. Isso é um dos motivos para a queda das ações. E ainda que no longo prazo o plano de Trump seja bem-sucedido para os Estados Unidos, investidores estão indicando impaciência e pessimismo com o resultado.

Por enquanto, é um jogo de perde-perde, e a queda dos futuros americanos contamina também o resto do globo. Os principais índices europeus cedem sob a pressão da guerra comercial, mas em magnitude menor do que a registrada em Wall Street. Na Ásia, a queda mais pronunciada foi em Tóquio.

Até o petróleo derrete e é negociado novamente na faixa de 74 dólares por barril, isso após ter recuperado o patamar de 75 dólares.

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O surpreendente tem sido o quanto o Brasil tem ficado alheio à guerra. É fato que a taxação de “apenas” 10% sobre os produtos brasileiros foi considerada menos pior em comparação com as alíquotas a outros países. Esta reportagem de VEJA destrincha os prováveis impactos sobre a economia brasileira. Ainda assim, a bolsa tem conseguido manter os ganhos de 2025. Nesta quinta, o EWZ cede 0,60%, o que é bem menos que a liquidação registrada em outras praças. A ver se o Ibovespa conseguirá segurar as pontas. 

Agenda do dia

6h: Zona do euro divulga PPI de fevereiro
7h: OCDE publica CPI de fevereiro
8h30: BCE divulga ata da última decisão monetária
9h30: EUA divulgam pedidos semanais de auxílio-desemprego
9h30: EUA publicam balança comercial de fevereiro
10h: Lula e ministros participam de evento no Planalto sobre entregas do governo nos dois primeiros anos de mandato
11h: Fenabrave anuncia emplacamentos de veículos de março
13h30: Philip Jefferson (Fed) discursa em conferência
15h30: Lisa Cook (Fed) discursa na Universidade de Pittsburgh

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