Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Guedes pede flexibilidade do Mercosul para negociar acordos bilaterais

Ministro também defendeu a redução da Tarifa Externa Comum, que enfrenta a resistência da Argentina

Por Da Redação 23 abr 2021, 21h01

Os países-membros do Mercosul precisam de mais liberdade para negociarem acordos bilaterais, defendeu nesta sexta-feira, 23, o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em sessão temática do Senado sobre o aniversário de 30 anos do bloco, ele declarou que a flexibilidade para cada país negociar acordos individuais aumenta a integração internacional, respeitando o ritmo de cada sócio.

“Deixa um dos nossos membros fazer um acordo lá fora diferente. Se estiver bom, o conjunto, o grupo, avança naquela direção. Se não for bom, não avançamos”, disse o ministro.

O bloco é composto por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A Venezuela está suspensa.

Na avaliação de Guedes, a negociação de acordos comerciais individuais por um dos membros pioneiros não significa a rejeição do bloco. “A gente quer avançar no sentido de modernização e de integração internacional”, justificou. Segundo o ministro, o Mercosul deveria ser flexibilizado para permitir que cada sócio avance em velocidade distinta em direção à liberalização do comércio internacional.

Continua após a publicidade

Atualmente, cada membro do Mercosul pode negociar acordos comerciais isoladamente, desde que as discussões não englobem a prática de tarifas distintas das de outro país do bloco. Em 2018, o Brasil assinou um acordo nesses moldes com o Chile.

Tarifa externa

Ao alegar que quer cumprir o programa de governo, Guedes disse que o Brasil quer avançar em duas frentes. A primeira consiste na liberdade de negociação comercial. A segunda é a redução da Tarifa Externa Comum (TEC), que enfrenta a resistência da Argentina.

“Entendemos a situação de membros que podem ter dificuldade de baixá-la no momento, mas para o Brasil é importante. Temos que mostrar que estamos indo na direção de abertura”, destacou Guedes.

Continua após a publicidade

Recentemente, o Brasil reduziu as tarifas de importação de bens de capital e de informática, que não estão sujeitas à TEC. Alguns produtos tiveram a alíquota zerada. Na ocasião, o governo brasileiro alegou que a redução de custos para os empresários decorrente das reformas da Previdência e trabalhista deveriam ser repassadas para o comércio exterior.

Diminuição

Segundo Guedes, o Mercosul teve sucesso nos primeiros dez anos, mas o fluxo de comércio diminuiu nos anos seguintes por causa da falta de integração internacional do bloco. “Uma grande ferramenta que foi criada como uma avenida em direção à globalização e à integração acabou virando uma bolha que nos isolou dos grandes fluxos de comércio e investimento”, criticou.

O ministro destacou que, nas últimas décadas, 3,7 bilhões de europeus e asiáticos saíram da miséria por meio do livre comércio global.

Continua após a publicidade

Com Agência Brasil

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

3 meses por 12,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.