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Greve geral ao vivo: acompanhe paralisações e protestos pelo país

Ônibus e trens circularam em SP e RJ e paralisação foi parcial no metrô da capital paulista; em 23 estados e no DF houve atos contra a Previdência

Por da Redação
Atualizado em 14 jun 2019, 20h58 - Publicado em 14 jun 2019, 16h45

O dia de greve geral, organizada pela CUT e demais centrais sindicais – CTB, Força Sindical, CGTB, CSB, UGT, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical, foi de transtorno para quem precisava usar o transporte público. No entanto, a paralisação foi parcial. Na capital paulista, trens da CPTM e ônibus circulam normalmente. No Metrô, várias estações ficaram fechadas, o que prejudicou o funcionamento do sistema. Em várias cidades do país, principalmente nas capitais, como São Paulo, Rio, Salvador e Belo Horizonte, entre outras, houve relatos de manifestações com fechamento de vias ou circulação parcial de transporte público. Houve atos de protesto 23 estados e no Distrito Federal, segundo registros das centrais sindicais. No Rio e em São Paulo, a polícia lançou bombas para dispersar manifestantes.

Os protestos foram contra a reforma da Previdência, que está em tramitação na Câmara dos Deputados, e em defesa da educação e por mais empregos. A adesão à greve foi parcial ou total entre bancários, professores, metalúrgicos, químicos, portuários, metroviários, motoristas, cobradores, caminhoneiros, trabalhadores da educação, da saúde, servidores públicos federais, estaduais e municipais, entre outras categorias que aprovaram a paralisação em assembleias.

Acompanhe ao vivo as paralisações e protestos contra a reforma da Previdência

20:40 – Trânsito é liberado na avenida Paulista nos dois sentidos

A Companhia de Engenharia de Tráfego informou que a avenida Paulista foi liberada nos dois sentidos. A rua da Consolação permanece ocupada no sentido Centro, entre a avenida Paulista e a avenida São Luis.

20:30 – Avenida Presidente Vargas, no Rio, é liberada

O Centro de Operação Rio informou que na avenida Presidente Vargas foram liberadas as pistas do sentido praça da Bandeira. As pistas do sentido Candelária seguem fechadas, a partir da rua Carmo Neto, por onde é feito o desvio.

19:55 – Polícia dispara bomba contra manifestantes na esquina da Paulista com Consolação

A polícia lançou bomba de gás contra manifestantes na esquina da avenida Paulista com a rua da Consolação. Eles seguiam em direção à praça da República. A manifestação começou na Paulista por voltas das 16h, entre o vão livre do Masp e o prédio da Fiesp, interditando os dois sentidos da Paulista. No início da noite, os manifestantes começaram a se deslocar em direção à Praça da República.

Greve Geral – São Paulo
Membros do Batalhão de Choque da Polícia Militar perfilados durante protesto contra a reforma da Previdência, na esquina da avenida Paulista com a rua da Consolação – 14/06/2019 (André Siqueira/VEJA)
Greve Geral – São Paulo
Manifestantes fazem barricada na Avenida Paulista, em São Paulo (SP), durante protesto contra a reforma da previdência – 14/06/2019 (Nacho Doce/Reuters)
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Greve Geral – São Paulo
Manifestantes entram em confronto com policiais no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua da Consolação, em São Paulo (SP), durante protesto contra a reforma da previdência – 14/06/2019 (Nacho Doce/Reuters)
Greve Geral – São Paulo
Manifestantes entram em confronto com policiais no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua da Consolação, em São Paulo (SP), durante protesto contra a reforma da previdência – 14/06/2019 (Nacho Doce/Reuters)
Confusão durante protesto no RIo
Policial lança bomba de efeito moral durante protesto contra a reforma da previdência, realizado no Rio de Janeiro (RJ) – 14/06/2019 (Ricardo Moraes/Reuters)

19:30 – Manifestação contra a reforma tem tumulto na Candelária, no Rio

Na cidade do Rio de Janeiro, uma multidão se aglomerou ao redor da igreja da Candelária, na região central da cidade, em protesto contra a reforma da Previdência. O grupo seguiu em caminhada pela avenida Presidente Vargas até a estação Central do Brasil. Até as 19h15, a manifestação seguia pacífica. Quando o grupo de manifestantes chegava aos arredores da Central do Brasil, houve barulho de fogos e correria. O confronto teria começado com um morteiro que partiu do meio da manifestação. A polícia revidou com gás e bomba de efeito moral. As pistas da avenida Presidente Vargas no sentido igreja da Candelária ficaram interditadas pela multidão durante a tarde e início da noite. O trânsito também ficou bloqueado na avenida Rio Branco, a partir do cruzamento com a Presidente Vargas, em direção à Cinelândia.

Confusão durante protesto no Rio
Policiais dispersam manifestantes durante protesto contra a reforma da previdência, realizado no Rio de Janeiro (RJ) – 14/06/2019 (Globonews/Reprodução)
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Confusão durante protesto no RIo
Policiais dispersam manifestantes durante protesto contra a reforma da previdência, realizado no Rio de Janeiro (RJ) – 14/06/2019 (Globonews/Reprodução)

19:00 –  Manifestantes na avenida Paulista caminham em direção à praça da República

Manifestantes que se aglomeravam na avenida Paulista, entre o Masp e a Fiesp, agora seguem em caminhada para a praça da República, no centro da cidade. Eles ocupam as faixas da avenida Paulista nos dois sentidos até a rua da Consolação, de onde seguem para a República, ocupando as faixas sentido Centro.

Greve Geral – São Paulo
Protesto contra a reforma da previdência e contar o corte de verbas na área da educação, realizado na Avenida Paulista, região central de São Paulo (SP) – 14/06/2019 (JF Diorio/Estadão Conteúdo)

18:36 – No Rio, a avenida Presidente Vargas está interditada nos dois sentidos

O Centro de Operações Rio informou que a avenida Presidente Vargas segue interditada nos dois sentidos, em decorrência de uma manifestação provoca interdições nas quatro pistas, entre a Rua 1º de Março e a avenida Passos. A avenida Rio Brando também tem interdições no trecho da Avenida Presidente Vargas.

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18:35 – Índice de lentidão em São Paulo no fim da tarde fica abaixo da média, segundo a CET

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informou que o índice de lentidão na cidade de São Paulo foi de 90 km às 18h. A média registrada nesse horário é de 80 km a 124 km.

18:20 – Se empresários pagassem o que devem, não haveria déficit, diz Haddad 

Presente na Avenida Paulista, o candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad disse que a “greve geral varreu o país”. “Qual é a moral de um presidente, que se aposentou aos 33 anos, ao propor uma reforma da previdência, que pune quem mais precisa, sem sentar com o povo”, questionou? O petista subiu o tom das críticas a Bolsonaro e disse que “ele passou 28 anos no Congresso sem fazer rigorosamente nada”. “O presidente roda o país disseminando atrocidades. Ele que arrume uma cadeirinha para colocar o filho dele [Carlos Bolsonaro] no Rolls Royce”, disse, em alusão ao fato de Carlos ter participado da cerimônia de posse no carro destinado ao presidente. O ex-ministro da Educação também defendeu cobrança para grandes fortunas. “Se os empresários que a Fiesp congrega pagassem o que devem, não haveria déficit”, disse. Haddad também comentou sobre as mensagens vazadas pelo site The Intercept Brasil, envolvendo o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o procurador Deltan Dallagnol. “A verdade está surgindo, eles vão ter que se explicar, mas uma coisa já sabemos: Moro foi partidário”, afirmou.

Greve Geral – São Paulo
Manifestantes se reúnem em protesto contra reforma da Previdência, realizado em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista – 14/06/2019 (Pablo Washington/Photo Press/Folhapress)

17:50 – Zé Maria, do PSTU, defende “nova greve geral”

O diretor nacional do PSTU, Zé Maria, afirmou que a manifestação desta sexta-feira é um ato de força da oposição e da classe trabalhadora contra a reforma da Previdência. “Temos que aguentar a pressão ao governo, aos políticos, em geral”, afirmou, em um carro de som ao lado do MASP. “A militância dos partidos de esquerda que estão na rua conosco precisa cobrar as direções de seus partidos, para que tenhamos uma adesão maior. É na rua que vamos derrubar essa reforma. Cobrem as centrais sindicais para sabermos os próximos passos. Temos duas trincheiras nessa luta: uma, é essa, onde estamos. A outra é no Congresso, a do Rodrigo Maia, do Centrão, com aquele antro de corruptos”, criticou. Ele defendeu uma “nova greve geral” e uma “ocupação de Brasília” como forma de aumentar a pressão ao governo e às propostas econômicas da equipe do ministro Paulo Guedes.

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Greve Geral – São Paulo – Zé Maria
O diretor nacional do PSTU, Zé Maria, afirmou que a manifestação desta sexta-feira é um ato de força da oposição e da classe trabalhadora contra a reforma da Previdência (André Siqueira/VEJA)

17:35 – Estudante diz que os pobres são os mais prejudicados na reforma 

Daiane Ferreira, 23 anos, natural de Itu, estudante de psicologia, participa de ato na Paulista e diz que a manifestação é uma forma de mostrar a um “governo autoritário” que a população não vai abaixar a cabeça. “A retirada dos pontos polêmicos [da reforma da Previdência] é apenas uma forma de tentar ludibriar os trabalhadores e a população. Os pobres serão os mais prejudicados de qualquer jeito. Manuela Faustino, 22 anos, também estudante de psicologia, diz não temer que falte dinheiro para o pagamento de aposentadorias para “as próximas gerações”. “Tem dinheiro, mas ele é usado de forma equivocada, os mais ricos não são afetados”, diz.

Greve Geral – Daiane Ferreira e Manuela Faustino
Daiane Ferreira, 23 anos e Manuela Faustino, 22 anos, estudantes de psicologia (André Siqueira/VEJA)

17:30 – Major Vitor Hugo vê greve ‘esvaziada’

O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), disse a VEJA que vê a greve desta sexta-feira “fragilizada” e “esvaziada” e que as manifestações favoráveis à reforma da Previdência e em defesa do governo Bolsonaro, no dia 26 de maio, tiveram mais “ênfase”. “Acho que neste momento [o movimento] está muito fragilizado. A oposição estava alardeando que seria algo muito grande, mas me pareceu esvaziado. Grande parte da população já entendeu a necessidade da reforma, isso pode ter arrefecido um pouco os ânimos.”


17:15 – Boulos diz que relatório da Previdência não está boa e cobra: ‘Cadê a reforma dos militares?’

Presente na avenida Paulista, o ex-candidato à presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, afirmou que esta sexta feira foi um “importante dia de luta”. Para ele, que é coordenador nacional do MTST, as manifestações são um “grito contra os que estão no Palácio do Planalto. Ele comentou também sobre o relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP)). “Muita gente vem dizer que o relatório resolveu, mas não está bom, não senhor. É um avanço tirar capitalização, BPC, mas queremos que tire a idade mínima, o aumento do tempo de contribuição, mas ainda falta tirar a redução da pensão por morte e combater, de fato, os privilégios. Cadê a reforma dos militares? Por todas essas razões, ainda somos contra”. Boulos também disse que o ex-juiz federal Sergio Moro, atual ministro da Justiça, cometeu “irregularidades”, no contexto das mensagens vazadas pelo site The Intercept Brasil, no domingo, envolvendo o coordenador da força-tarefa da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol. “É por isso que vamos brigar pela nulidade do processo e pela liberdade de Lula”, afirmou.

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Guilherme Boulos
Boulos afirmou que esta sexta feira foi um “importante dia de luta”. Para ele, que é coordenador nacional do MTST, as manifestações são um “grito contra os que estão no Palácio do Planalto” (André Siqueira/VEJA)

17:00 – Manifestantes ocupam o vão do Masp, na avenida Paulista

Em frente ao Masp, os manifestantes também protestam contra o corte no orçamento na Educação. “Tira a tesoura da mão, tira a tesoura da mão, investe na educação”, diz uma das líderes que está em cima de um caminhão de som. A concentração está marcada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em frente ao prédio da Fiesp. Os manifestantes ocupam todo o trecho entre a Fiesp e o Masp. Policiais militares que estão no local informam que não registraram nenhuma ocorrência até o momento.

Greve Geral – São Paulo
Vista aérea da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), durante protesto contra a reforma da previdência – 14/06/2019 (Globonews/Reprodução)

16:55 – Manifestação interdita a avenida Presidente Vargas, no Rio

O Centro de Operações Rio informa que uma manifestação contra a reforma da previdência provoca a interdição da avenida Presidente Vargas, na pista lateral do sentido Candelária, a partir da avenida Passos, por onde o trânsito está sendo desviado). Motoristas devem optar pela pista central. Neste momento, tráfego intenso na região.


16:45 – Manifestante na Paulista diz que Estado protege a burguesia

Na avenida Paulista, o assistente social Cláudio Lopes, de 58 anos, diz que os direitos constitucionais do trabalhador não estão sendo respeitados. “O discurso que eles trazem sobre o rombo é irreal, porque trabalhamos e contribuímos. Isso sempre ocorreu. Se existe um rombo, está no fato de o Estado proteger a burguesia e explorar a classe trabalhadora”, diz. Ele afirma que a retirada de “migalhas” não deveria nem estar sendo discutida, “porque são direitos constitucionais”.

Greve Geral – Cláudio Lopes
Cláudio Lopes, assistente social, 58 anos. “O discurso que eles trazem sobre o rombo é irreal, porque trabalhamos e contribuímos. Isso sempre ocorreu. Se existe um rombo, está no fato de o Estado proteger a burguesia e explorar a classe trabalhadora” (André Siqueira/VEJA)

16:20 – Manifestantes começam a chegar à Paulista para ato contra a reforma

Manifestantes começam a chegar à avenida Paulista e a aglomeração já se estende do Masp até a sede da Fiesp, para ato de apoio à greve geral marcada pelas centrais sindicais para esta sexta-feira, 14, contra a reforma da Previdência. O trecho está fechado para veículos nos dois sentidos. Diego Leão, 29 anos, professor da rede estadual, afirma que a reforma é para “acabar com a aposentadoria”. Ele diz que, embora o relatório tenha retirado pontos “perversos”, como o BPC, é necessário batalhar para um texto ainda “mais justo”. “Não podemos achar que é razoável uma pessoa que vive no campo, em condições precárias, seja submetido ao mesmo regime do trabalhador urbano.”

Greve Geral – Diego Leão
Diego Leão, 29 anos, professor da rede estadual, afirma que a reforma da previdência é para “acabar com a aposentadoria” (André Siqueira/VEJA)
Greve Geral – São Paulo
Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista, região central de São Paulo (SP), para protestarem contra a reforma da previdência e os cortes de verbas na educação – 14/06/2019 (André Siqueira/VEJA)

16:10 – Dória diz que funcionário do Metrô que fez greve pode ser demitido

O governador de São Paulo, João Doria, disse na tarde desta sexta-feira, 14, que os funcionários do Metrô que aderiram à paralisação e descumpriram determinação da Justiça podem ser advertidos, suspensos ou demitidos. Doria afirmou também que os sindicatos que desobedeceram a orientação legal podem ser multados em até R$ 1 milhão. O coordenador do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Wagner Fajardo, informou que a categoria só irá voltar ao trabalho a partir deste sábado, 15. “A mobilização da categoria foi muito positiva. A categoria acatou a deliberação coletiva da assembleia, cumpriu com o papel de demonstrar a nossa insatisfação, apesar das dificuldades que enfrentamos de não ter a adesão dos ferroviários e dos motoristas de ônibus aqui da capital”, disse Fajardo. (Estadão Conteúdo)

16:00 – Metrô diz que não há previsão para funcionamento de novos trechos

O Metrô informou que não há previsão de ampliação de funcionamento de novos trechos. As linhas 4 (Amarela) e 5 (Lilás) funcionam normalmente. Confira as linhas com funcionamento parcial: A linha 1 (Azul) funciona da estação Saúde até a Luz; a linha 2 (Verde), da Vila Madalena até Alto do Ipiranga; e a Linha 3 (Vermelha), da estação Marechal Deodoro até a Penha. A linha 15 (Prata), do monotrilho, continua fechada. Os trens da CPTM têm circulação normal desde o início do dia.

15:53 – CET libera via na Marginal Pinheiros após incêndio a veículo

A Companhia de Engenharia de Tráfego informou liberou a via que havia sido bloqueada por causa de um incêndio a veículo na Marginal Pinheiros, sentido Castelo Branco, pista local, antes da Rua Alexandre Dumas.


15:50 – Petrobras confirma falta de troca de turnos em algumas unidades

A Petrobras confirmou nesta sexta-feira, 14, que algumas unidades operacionais da empresa no país não tiveram troca de turnos dos empregados, devido aos protestos contra a reforma da Previdência e cortes na educação. Sem dar números, a estatal explicou que já tomou todas as medidas para manter o funcionamento das suas operações. Mais cedo, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) havia informado que 14 unidades da Petrobras espalhadas em 12 estados aderiram à greve geral desta sexta-feira, sendo 10 refinarias. (Estadão Conteúdo)

15:40 – Manifestantes fazem caminhada em Curitiba com a a reforma

Começa a caminhada contra a reforma da previdência, em Curitiba. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), trabalhadores de diversas categorias ocupam as ruas da cidade.

15:20 – Marcha de estudantes e sindicatos fecha ruas em Sorocaba

Integrantes de sindicatos e estudantes de Sorocaba se concentraram na Praça Coronel Fernando Prestes e saíram em marcha pelas ruas, que ficaram fechadas para o trânsito.As agências bancárias da região central não abriram as portas.Ao meio-dia, a cidade continuava totalmente sem transporte coletivo. A maioria das escolas estava sem aulas por adesão à greve ou porque os estudantes não conseguiram chegar. (Estadão Conteúdo)


15:10 – Em Campinas, manifestantes bloqueiam trânsito

Parte das agências do centro de Campinas também não funcionaram principalmente na zona bancária da avenida Francisco Glicério e da rua Barão de Jaguara. Trabalhadores ligados às centrais sindicais e estudantes se concentraram, com faixas e bandeiras, no Largo do Rosário,na região central. Algumas ruas e avenidas foram bloqueadas durante as manifestações. Em São José do Rio Preto, a concentração aconteceu em frente às entradas do Terminal Rodoviário. Em seguida, o grupo saiu em marcha por ruas e avenidas do centro.Durante a passagem dos manifestantes, o trânsito ficou bloqueado. A Guarda Municipal e a cavalaria da Polícia Militar acompanharam as manifestações. Ao menos seis escolas não funcionaram. (Estadão Conteúdo)

15:00 – Parte dos funcionários da Volks em São Carlos paralisa atividades

Parte dos funcionários da fábrica de motores da Volkswagen do Brasil em São Carlos paralisou as atividades. Estudantes da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e da Universidade de São Paulo (USP) se reuniram na rodoviário e marcharam, com faixas e bandeiras, até o Mercado Municipal. Em Rio Claro, houve bloqueios na saída dos ônibus fretados que transportam estudantes e algumas escolas suspenderam as aulas. Em Bauru, mais de 70 escolas tiveram suspensão parcial das aulas. Agências bancárias não abriram na região central. Os manifestantes se concentraram em frente à Câmara Municipal.Também houve manifestações em Piracicaba, Limeira, Votuporanga e Ourinhos. (Estadão Conteúdo)

14:50 – Em Santos, acesso à cidade foi bloqueado

Manifestantes bloquearam os acessos à cidade e saíram em passeata pelas ruas da região do porto, em Santos, litoral paulista. Durante a caminhada até o centro da cidade, o trânsito foi desviado pela Polícia Militar. Petroleiros que já estão em greve barraram a entrada de funcionários às unidades operacionais da Transpetro, no bairro Alemoa, e na refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão. (Estadão Conteúdo)


14:40 – Em Niterói, motorista atropela manifestantes

Cinco pessoas foram atropeladas na manhã desta sexta-feira, 14, por um motorista durante manifestação na avenida Marquês do Paraná, no centro de Niterói, região Metropolitana do Rio. Por volta das 7h, um motorista avançou com o carro pela via, que estava bloqueada por um grupo de manifestantes, após estudantes e professores se recusarem a sair da frente dos carros. Um dos motoristas acelerou, causou os atropelamentos e fugiu do local. Ao menos seis pessoas foram atingidas, mas todas passam bem.

14:20 – Índice de lentidão está dentro da média, segundo CET

O índice de lentidão na cidade de São Paulo foi de 53 km às 14h. A média para o horário é de 38 km a 64 km. As vias com maiores trechos de lentidão são: Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna, com 20,4 km de lentidão; Eixo Norte/Sul (Moreira Guimarães, Rubem Berta e 23 de Maio), com 4,5 km de lentidão; Avenida Rebouças e Eusébio Matoso, com 3,5 km de lentidão.

14:18 – Atos são registrados em 23 estados e no Distrito Federal, segundo centrais

Os protestos pela reforma da Previdência para essa sexta-feira acontecem em 23 estados do país e no Distrito Federal, segundo registros da CUT e da Força Sindical nas redes sociais. Há manifestações em todas as regiões do Brasil. No sudeste, foram registrados atos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. No sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do sul têm manifestações; No Centro Oeste, há atos em Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. No Nordeste, manifestantes foram às ruas ou paralisaram o transporte em Pernambuco, Maranhão, Ceará, Bahia, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba. No norte, há atos no Pará, Tocantins e Rondônia. Amazonas, no norte do país e Alagoas, no nordeste, também registraram atos. Em Maceió, capital de Alagoas, motoristas de ônibus atrasaram por duas horas a saída às ruas


14:15 – Metrô SP informa que operação permanece parcial

Por volta das 14h15, segundo a assessoria de imprensa do Metrô, a operação em três linhas ainda era parcial. A linha 1-Azul vai da estação Saúde até a Luz; a linha 2-Verde, da Vila Madalena até Alto do Ipiranga; e a Linha 3-Vermelha, da estação Marechal Deodoro até a Penha. Linha 15-Prata, do monotrilho, continua fechada. A CPTM e as linhas 4 e 5 do Metrô têm circulação normal desde o início do dia.

14:00 – Veículo é incendiado na Marginal Pinheiros 

A Companhia de Engenharia de Tráfego informa que um veículo foi incendiado na Marginal Pinheiros, sentido Castelo Branco, pista local, antes da Rua Alexandre Dumas, ocupando a faixa da direita. Houve também interferência na Avenida Dr. Ricardo Jafet, sentido Santos, junto à Rua Marcelino Champagnat, com ocupação da faixa da esquerda.

13:55 – Bloqueios afetam o trânsito nas estradas de Minas

Manifestações que fazem parte da greve geral contra a reforma da Previdência e cortes na educação, nesta sexta-feira, 14, afetam rodovias que cortam Minas e algumas avenidas de Belo Horizonte. Houve protestos principalmente no Anel Rodovíário, na capital, onde manifestantes atearam fogo em pneus e fecharam a pista. Na BR-040, em Congonhas e em Mariana, também ficou totalmente fechada. E, na BR-381, em Betim, na região metropolitana, principal polo industrial de Minas.

Greve geral
Manifestantes fecham BR-040 (Divulgação/040/.)

13:50 – Metrô para totalmente em Belo Horizonte

As estações de metrô de Belo Horizonte amanheceram fechadas na manhã desta sexta-feira, 14, depois que os metroviários cruzaram os braços na greve geral, não obedecendo a escala mínima determinada pela Justiça. Já os ônibus circularam normalmente, mas bastante lotados.

13:48 – Sede da Eletrobras no Rio fica praticamente vazio nesta sexta

Apesar da ameaça de cortar o ponto de quem faltasse ao trabalho, a diretoria da Eletrobras não conseguiu evitar que cerca de 80% do seu quadro administrativo aderisse à greve geral nesta sexta-feira, no Rio de Janeiro, onde está a sede da companhia. O movimento foi convocado pelas centrais dos trabalhadores para protestar contra a reforma da Previdência e os cortes do orçamento para a pasta da Educação. Segundo a assessoria da Eletrobras, o prédio principal da empresa está quase vazio, mas o abastecimento de energia elétrica do país não será afetado por conta disso. Trabalham no local cerca de 650 pessoas.


13:45 – 9 das 14 refinarias da Petrobras estão paradas, diz sindicato

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) atualizou no fim da manhã os números da greve geral. Segundo a federação, subiram de 9 para 14 as unidades da estatal atingidas pelo movimento, localizadas em 12 estados, sendo 10 refinarias. Além de mudanças na Previdência e cortes na Educação, os petroleiros protestam contra o que classificam de desmonte da Petrobras, referindo-se ao Plano de Desinvestimentos da companhia que foi liberado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

13:40 – Estudantes e sindicalistas fazem ato no centro de Sorocaba


13:25 – Metrô informa que a transferência na estação Tatuapé foi aberta

A transferência para a a CPTM foi aberta na estação Tatuapé do Metrô, na Zona Leste. Ainda não há previsão de ampliação de funcionamento de novos trechos até a entrada dos funcionários do turno da tarde. Veja a situação nas linhas até o momento: Linha 1 com  funcionamento parcial entre as estações Saúde e Luz; linha 2, da Vila Madalena ao Alto do Ipiranga; linha 3, funciona entre Marechal Deodoro e Penha; a linha 15 está paralisada; e as linhas 4 e 5 estão funcionando normalmente, segundo o Metrô.

12:56 – Fábrica da GM funciona normalmente em dia de greve geral

Em São Caetano do Sul, no ABC paulista, a fábrica da GM funciona normalmente apesar da greve dessa sexta-feira. No local, funcionários circulam e carros da montadora entram e saem pelo portão principal. O ABC paulista é um dos berços do movimento metalúrgico no país.

Greve geral
Fábrica da GM, no ABC paulista (Givovanna Romano/VEJA)

12:38 – Na Paulista, bancos estão fechados

Na altura do MASP, pelo menos sete agências do Itaú, Santander, Bradesco e Bando do Brasil estão apenas com os caixas eletrônicos funcionando. As entradas da sede do Banco Bradesco, que fica ao lado do museu, também tem cartazes apontando greve. Alguns funcionários do prédio, no entanto, chegaram a entrar no local, de acordo com os bancários. Está marcado para às 16h um ato com todas as centrais sindicais na altura do MASP.

Greve geral
Bancos fechados na avenida Paulista (André Romani/VEJA)

12:12 – Manifestantes fazem caminhada pelo centro de Goiânia

Uma passeata com manifestantes circula por ruas da região central da capital de Goiás. As pessoas carregam faixas com dizeres contrários aos cortes de recursos para a área de educação e contrários às mudanças propostas para a previdência oficial. Os comerciantes baixaram as portas das lojas durante o ato.

12:10 – 9% dos professores não foram trabalhar, diz Secretaria da Educação de SP 

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que na parte da manhã, 8,9% dos professores da rede estadual estiveram ausentes das aulas no período da manhã. A secretaria afirmou que a orientação é de que todas as escolas estaduais permaneçam abertas, nessa sexta-feira. “Em caso de eventuais faltas, o superior imediato irá analisar a justificativa apresentada, de acordo com a legislação”, afirmou a pasta.

11:48 – Paulinho da Força diz que quer “reduzir danos” da reforma

O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), participou do ato desta sexta-feira na região central de São Paulo. O parlamentar disse acreditar q a reforma da Previdência será aprovada, mas que o objetivo dos deputados de oposição é reduzir os danos. “Tirar uns 200 bilhões de reais do corte. A manutenção do PIS/Pasep, a aposentadoria dos professores, uma transição mais suave. Essa é nossa meta”. Na quinta-feira, o relator da reforma da Comissão Especial da Câmara, Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentou o relatório com alterações na proposta do governo. O relator apresentou uma proposta alternativa de transição, com idade mínima de 57 anos para mulheres e 60 para homens e o pagamento de pedágio e também houve mudanças no Pis/Pasep. Confira o que mudou no texto. 


11:45 – Presidente na CUT fala em adesão de 45 milhões de pessoas à greve geral 

Em ato no viaduto Sta Ifigênia, na região central de São Paulo, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas disse que houve adesão de cerca de 45 milhões de trabalhadores e estudantes por todo o país. Freitas, lamentou a pressão da Justiça, das forças de segurança e dos empresários contra um direito constitucional de greve. “Mesmo com as dificuldades, acredito no sucesso desse movimento.

11:12 – Atos ocorrem em 21 estados e no Distrito Federal, segundo centrais 

Os protestos convocados pela reforma da Previdência para essa sexta-feira acontecem em 21 estados do país e no Distrito Federal, segundo registros da CUT e da Força Sindical nas redes sociais. Há manifestações em todas as regiões do Brasil. No sudeste, foram registrados atos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. No sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do sul têm manifestações; No Centro Oeste, há atos em Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal. No Nordeste, manifestantes foram às ruas ou paralisaram o transporte em Pernambuco, Maranhão, Ceará, Bahia, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba. No norte, há atos no Pará, Tocantins e Rondônia.


11:03 – Em Brasília, greve atinge transporte e algumas escolas públicas

A greve geral convocada pelas centrais sindicais em protesto contra a reforma da Previdência atinge em Brasília, principalmente, serviços de transporte e educação pública. Apesar de decisões judiciais, os ônibus coletivos não circulam nesta manhã e o metrô, que já estava em greve, segue com a operação padrão nesta sexta-feira, 14, com 75% dos trens funcionando nos horários de pico e apenas 30% nos demais horários. Algumas escolas públicas em diversas regiões administrativas no Distrito Federal também suspenderam as aulas nesta sexta-feira. Alguns protestos pontuais reúnem pequenos grupos em pontos do Distrito Federal e entorno. (Estadão Conteúdo)

10:52 – Monotrilho segue sem funcionar nesta sexta

A linha 15-prata continua fora de operação. No local, usuários encontram a porta de acesso ao monotrilho da estação Oratório fechada. A linha 1-azul do metrô opera da Saúde, na Zona Sul, à Luz, região central; Na linha 2, há operação da estação Vila Madalena, da zona oeste, até Alto do Ipiranga, na zona sul. A linha 3 funciona da estação Marechal Deodoro, região central, até a Penha, na zona leste. As linhas 4 e 5 do metrô, operadas pela iniciativa privada, operam normalmente.


10:37 – Escolas estaduais funcionam apesar da convocação de greve

Algumas escolas funcionam normalmente em São Paulo, mesmo com a orientação do Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) para a paralisação. Na zona leste de São Paulo, a Escola Estadual Professor Américo de Moura e a Escola Estadual Professora Anita Ajalla, ambas na Vila Zelina, estavam em aulas normalmente. A Secretaria do Estado da Educação diz que apura se há escolas paralisadas em SP.

greve geral
Estação Oratório, da Linha 15- Prata, está fechada nesta sexta-feira, 14 (Giovanna Romano/VEJA)

10:35 – Trânsito em São Paulo está acima da média, informa CET

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), órgão que monitora o trânsito na cidade de São Paulo, informa que o índice de lentidão é de 109 km na capital. A média para o horário é de 57 a 87 km.

10:30 – Na zona leste de São Paulo e em Osasco, bancos funcionam normalmente

Na Avenida Zelina, Vila Zelina, zona leste de São Paulo, as agências bancárias do Itaú, Caixa e Bradesco funcionam normalmente e atendem os clientes nesta sexta-feira. Em Osasco, na grande SP, uma agência do Banco do Brasil estava com faixas de greve, porém, operava normalmente. Segundo funcionários, as faixas já estavam lá a hora que eles chegaram para trabalhar e abriram o banco. O sindicato dos bancários de São Paulo, Osasco e Região havia aprovado adesão à greve.

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(Giovanna Romano/VEJA)
Greve Geral –  Banco do Brasil em Osasco
Agência do Banco do Brasil tem faixas na frente mas funciona normalmente em Osasco (SP) – 14/06/2019 (André Romani/VEJA)

10:20 – Abertura da Copa América: Linha 4-amarela e ônibus funcionam normalmente em SP

O seleção brasileira abre a disputa da 46ª edição da Copa América na noite desta sexta-feira, 14, no Estádio do Morumbi, em São Paulo. A partida contra a Bolívia, às 21h30.  Os transportes que levam os torcedores ao estádio, porém, não foram paralisados com a greve. A linha-4 do metrô é privatizada e funciona normalmente neste sexta. A estação São Paulo-Morumbi, que faz parte desta linha, é a mais próxima do estádio. Além disso, os ônibus municipais funcionam normalmente na cidade.

10:18 – Greve atinge refinarias da Petrobras, segundo federação

Os petroleiros do Sistema Petrobras nas bases da Federação Única dos Petroleiros (FUP) deram início a uma greve geral na madrugada desta sexta-feira, 14, cortando a rendição nos turnos de nove refinarias, em oito Estados, segundo a federação. Ônibus que traziam os empregados para render os turnos já chegaram vazios em algumas unidades. Até o momento, ficaram sem rendição de turno, segundo a FUP, as refinarias Duque de Caxias (Reduc/RJ), Gabriel Passos (Regap/MG) Landulpho Alves (Rlam/BA), Abreu e Lima (PE), Manaus (Reman/AM) Paulínia (Replan/SP), Mauá (Recap/SP), Presidente Getúlio Vargas (Repar/PR) e Alberto Pasqualini (Refap/RS).


10:09- Ônibus parados em Salvador

Os serviços de transporte estão suspensos na manhã desta sexta-feira, 14, em Salvador. Os trens, que atuam no subúrbio ferroviário, assim como os ônibus, não estão circulando pela cidade, apenas o metrô opera dentro da normalidade. Há também bloqueio de avenidas importantes como a região da Rótula do Abacaxi e Acesso Norte, onde manifestantes impedem o acesso às vias pelos veículos desde o início do dia. O metrô funciona normalmente.


09:54 – Sindicalistas fazem ato em Osasco, na Grande SP

A Força Sindical convocou um protesto em Osasco, na Grande SP. O ato, ocorre na frente da estação da CPTM da cidade e não fecha nenhuma via. Gilberto Almazan, secretário-geral do sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, explica que o ato une 32 sindicatos e é contra a reforma da Previdência, por mais empregos e contra os cortes na educação. Os manifestantes vão fazer uma caminhada pela cidade e à tarde seguem para a avenida Paulista, onde haverá um ato unificado das centrais sindicais.

Greve geral
Ato em Osasco, na Grande SP, contra a reforma da Previdência e cortes na educação (André Romani/VEJA)

09:45 – Na estação Barra Funda, passageiros esperam para ir ao trabalhou ou voltar para casa

Na estação Barra Funda, da linha 3 do Metrô, passageiros esperam a abertura dos portões ou procuram alternativas para chegar até o trabalho ou para casa. O infestador Benedito dos Santos, 50, trabalha em uma fábrica no Ipiranga, zona sul, e espera desde às 6h15 a abertura dos portões para ir ao trabalho, mas já avisou a chefia que se não tiver como pegar o metrô até às 10h, vai voltar de ônibus para casa. Santos se diz contra a reforma da Previdência, pois diz não saber se terá saúde para trabalhar como operário até aos 65 anos.

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Benedito dos Santos, 50, infestador de uma fábrica de tecidos no Ipiranga, não consegue pegar o Metrô na Barra Funda para ir ao trabalho (Emerson Voltare/VEJA)

Janaina Xavier, 27, vendedora, veio de ônibus da Vila Nova Cachoeinha. Surpresa com o metrô Barra Funda fechado, pegará um táxi até o escritório onde trabalha, na Sé. Para ela, a paralisação parcial é um estorvo: “ou para tudo ou não para nada”.

 

Greve geral
Janaína Xavier, 27, vendedora (Emerson Voltare/VEJA)

09: 30 – No RS, 50 são detidos em manifestação

O dia começou com protestos e bloqueios em frente às garagens de ônibus de Porto Alegre e cidades da região metropolitana, Vale dos Sinos e região da Serra Gaúcha. Com o apoio das Centrais Sindicais, motoristas e cobradores da Viação Teresópolis Cavalhada situada na zona Sul da capital, bloquearam a garagem da empresa e impediram a saída dos coletivos.  O protesto ocorreu por volta das 5h desta manhã. Policiais Militares utilizaram bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes que revidaram jogando pedras. Na ação, alguns PMs ficaram feridos e mais de 50 pessoas foram detidas devido aos transtornos causados. Já em frente à garagem da Carris no bairro Paternon, região leste da cidade, a situação foi similar. Grevistas que bloqueavam a saída dos ônibus foram alvejados com jatos de água por policiais militares. As linhas de transporte coletivo estão operando normalmente em Porto Alegre, porém com atrasos. (Agência Estado)

09:26 – Rio de Janeiro registra confusão entre manifestantes e polícia

Um protesto pela greve geral provocou confusão na manhã desta sexta-feira, 14, nas imediações do Terminal Rodoviário do Rio de Janeiro, na região central da capital fluminense. Manifestantes que bloqueavam o trânsito em um dos acessos da Avenida Brasil, uma das principais vias expressas da cidade, foram dispersados por policiais militares com bombas de efeito moral. Foram ouvidos pelo menos cinco estrondos, e houve correria. Não há informações sobre feridos.  O grupo, com cerca de 50 pessoas, protestava em frente ao Instituto Nacional de Traumatologia (Into), na zona portuária, causando lentidão no trânsito na saída da Ponte Rio-Niterói. Após o tumulto, os manifestantes foram para o terminal rodoviário, incluindo alunos de institutos federais, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e professores. (Agência Estado)

09:05 – Em SP, Metrô funciona parcialmente; Ônibus e trens circulam

Até às 9h, o Metrô-SP informava operação parcial nas linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha. Na linha 1, a operação era entre as estações Ana Rosa, na zona oeste, e Luz, na região central. Na linha 2, os trens circulam entre a estação Clínicas, zona oeste, a Alto do Ipiranga, zona sul. Já a linha 3 está em operação entre as estações Marechal Deodoro, na zona oeste, e Tatuapé, zona norte. Ônibus e CPTM operam normalmente. Na linha 1-azul, a circulação foi ampliada até a Saúde, na zona sul da capital. 

08:48 – “Saí mais cedo de casa e cheguei atrasado”

O porteiro Marco Antônio de Jesus, 50, mora em Perus, na zona norte de São Paulo. Para chegar ao trabalho, na região de Santa Cecília, ele precisou fazer um trecho a pé, entre a estação Barra Funda e seu trabalho, porque a estação estava fechada e não conseguiria pegar o Metrô. Para não se atrasar, Jesus saiu meia hora mais cedo de casa, às 4h20. Mas, mesmo com o esforço, chegou meia hora atrasado: às 6h30. A estação Barra Funda continua fechada aos passageiros.

Greve geral
Marco Antonio de Jesus, 50, saiu meia hora mais cedo de casa, em Perus, mas chegou meia hora atrasado, em Santa Cecília (Emerson Voltare/VEJA)

08:37 – Comerciantes reclamam do movimento fraco

Em um supermercado no Centro, a atendente Raquel Alves, 19 anos, disse que não havia atendido nenhum cliente por volta das 8h. Para chegar até o trabalho, na Praça do Patriaca, no centro da capital, ela precisou pegar uma corrida de carro por aplicativo, e desembolsou 20 reais. Seu colega, Marcos Paulo Nascimento, 27, também precisou de Uber para chegar até o trabalho e pagou cerca de 26 reais da Saúde (zona sul) até o local. Segundo os funcionários, a empresa deve reembolsar o gasto. Na estação Tatuapé do metrô, a atendente Bianca Cavalcante, 25 anos, também reclamou do movimento e afirmou que não havia feito nenhuma venda no começo do dia. “Normalmente já teríamos atingido muita gente”.

Greve geral
Em uma loja de artigos de celulares no Tatuapé, comerciantes reclamam do movimento baixo (Giovanna Romano/VEJA)

 


08:25 – CPTM alerta para interligação com o Metrô fechada

Com funcionamento normal, a CPTM está alertando passageiros sobre a interligação com o Metrô. Na estação Osasco, placas e informes sonoros avisam os passageiros que a transferência para Barra Funda, está fechada. Segundo funcionários da estação, o movimento nesta sexta-feira é bem abaixo do normal. A estação Barra Funda, da linha 3-vermelha, está fechada.


08:10 – Metrô abre mais estações 

A estação Tatuapé, na linha 3-vermelha, foi aberta para a circulação de passageiros. No local, há interligação com a CPTM, que está com operação normal desde a manhã. Por causa da abertura tardia na estação, há filas grandes para que os passageiros consigam fazer a baldeação. A estação Alto do Ipiranga, da linha-2 verde, foram abertas para os passageiros por volta das 8h da manhã.

Greve Geral – Estação Tatupé
Estação Tatuapé do metrô abre para passageiros; Circulação da CPTM no local não havia sido paralisada (Giovanna Romano/VEJA)

07:47 – Transporte público em Sorocaba, no interior de SP, está paralisado

Em Sorocaba, não há circulação de ônibus nesta sexta-feira, 14. “A Prefeitura de Sorocaba informa que a circulação de ônibus está 100% paralisada no início desta sexta-feira (14). O movimento está descumprindo uma determinação judicial para que parte da frota opere na cidade. A Prefeitura está tomando as medidas necessárias para garantir os serviços à população”, disse o município em nota. A multa pelo descumprimento da determinação é de 5.000 reais. Ainda nesta manhã, o sindicato da categoria deve realizar uma assembleia para saber se a circulação dos ônibus é retomada. 

Greve Geral – Terminal São Paulo em Sorocaba (SP)
Terminal São Paulo em Sorocaba (SP) vazio durante greve geral – 14/06/2019 (CUT-SP/Twitter)

07:38 – Ônibus estão em circulação no Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, os ônibus urbanos circulam normalmente. Segundo a RioÔnibus, a empresa não chegou a ser notificada sobre greve geral na cidade. “Diante da forte crise que afeta as empresas de ônibus da cidade, O Rio Ônibus confia na sensibilidade do Sindicato dos Rodoviários do Rio de Janeiro para manter o serviço de transporte à população. A expectativa é de que a frota esteja nas ruas e que a operação transcorra normalmente”.

07:32- 23 de Maio interditada na altura da Praça das Bandeiras

Manifestante atearam fogo em pneus e interditaram a via no sentido capital. Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o fogo. Trânsito sentido zona norte é complicado no local


07:30 – Trens circulam normalmente no Rio de Janeiro

A SuperVia, concessionária que opera os trens do Rio de Janeiro, informa que não houve paralisação na operação na cidade.

07:15 – Bancários estão em greve  

A categoria anunciou paralisação nesta sexta-feira, 14, em protestos contra a reforma da Previdência. Funcionários fecham a entrada da sede do banco Itaú, no Tatuapé. Movimento é organizado pelo Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região. O expediente bancário começa às 10h. Há expectativa de fechamento de agências.


07:09 – Estação Marechal Deodoro, da linha-3 vermelha é aberta

O Metrô-SP informou que a estação Marechal Deodoro foi reaberta. Há operação parcial nas linhas 1, 2 e 3. As linhas 4 e 5, operadas pela inciativa privada, estão abertas, assim como a CPTM, que está funcionando. Já a linha 15-Prata, segue fora de operação.

06:59 – Manifestação em Campinas fecha trecho da rodovia Anhanguera 

Manifestantes colocaram fogo em pneus na altura do km 98 da Rodovia Anhanguera, em Campinas, no sentido capital. Segundo a CCR Autoban, concessionária que administra a rodovia, por causa do fechamento da via, há congestionamento desde o km 95.


06:54 – Padaria tem atraso de funcionários e movimento 40% menor

Localizada em frente à estação Sé do Metrô de São Paulo, a padaria Santa Tereza registra um movimento 40% menor na manhã desta sexta-feira. Segundo a gerência, 1/3 dos funcionários chegou com atraso e a estufa de salgados está pela metade.

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Padaria Santa Tereza (Emerson Voltare/VEJA)

 


06:49 – “O meu chefe vai ter que me entender”

Reginaldo Guimarães, de 53 anos, trabalha como auxiliar na UNINOVE da Vergueiro e esperava conseguir chegar na estação mais próxima do trabalho, a São Joaquim. O maior medo é que o seu chefe desconte da folha de pagamento o dia perdido de trabalho. Para ele, que veio de Guaianases, o metrô é o modo mais fácil de locomoção. “De metrô como vou chegar lá? O meu chefe vai ter que me entender”, disse.

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Reginaldo Guimarães (Giovanna Romano/VEJA)

 


06:33 – Metrô de SP divulga trechos em operação

Apenas a Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo está completamente paralisada nesta manhã. As demais operam parcialmente ou integralmente. Seguem os trechos nos quais os trens circulam:

Linha 1-Azul (Ana Rosa-Luz)
Linha 2-Verde (Clínicas-Chácara Klabin)
Linha 3-Vermelha (Sta.Cecília-Bresser-Mooca)
Linha 15-Prata paralisada
Linhas 4-Amarela e 5-Lilás: operação normal
CPTM: operação normal


06:25 – Relatos no Terminal de ônibus Dom Pedro II, no centro de São Paulo

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Ana Paula Mendes, 51, auxiliar de educação. Fala com a.diretora pelo telefone, com medo de não conseguir ônibus para voltar (Emerson Voltare/VEJA)
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Claudia Mancini, 38, cuidadora de idosos. Conseguiu se locomover da Zona Leste para o Centro, mas espera amiga, que não conseguiu (Emerson Voltare/VEJA)

 


06:20 – SP: Aglomeração de pessoas na estação Corinthians-Itaquera da Linha-3 Vermelha

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Aglomeração de pessoas na estação Corinthians-Itaquera durante greve geral – 14/06/2019 (Giovanna Romano/VEJA)
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Aglomeração de pessoas na estação Corinthians-Itaquera durante greve geral – 14/06/2019 (Giovanna Romano/VEJA)

06:15 – Trens do metrô e da CPTM não operam em Itaquera

A estação Itaquera da Linha 3-Vermelha e CPTM está fechada. De acordo com os seguranças no local, não há previsão de abertura. O passageiro que deseja viajar pela CPTM, que opera normalmente em outras opções, tem a opção de pegar um ônibus para a estação Terminal D. Bosco para prosseguir viagem.

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Bloqueio na estação Corinthians-Itaquera (Giovanna Romano/VEJA)

06:10: Metrô de SP opera parcialmente nas Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha

Pelo Twitter, o Metrô de São Paulo informou, por volta das 6h, que as Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha passaram a operar de forma parcial.

As linhas 4-Amarela e 5-Lilás, privatizadas, operam normalmente.

 


06:05 – Rodízio de veículos está valendo em SP

O rodízio municipal de veículos está mantido nesta sexta-feira,14, segundo nota divulgada pela Prefeitura de São Paulo na tarde de quinta-feira, 13. A administração municipal informou que vai monitorar a situação do trânsito durante todo o dia. Também está mantida a zona máxima de restrição a fretados e as regras de utilização da Zona Azul em toda a cidade de São Paulo.

 


SP: 20% dos ônibus operam no Terminal Dom Pedro II 

No Terminal Dom Pedro II, localizado na região central de São Paulo, cerca de 20% dos ônibus circulam pela manhã, segundo operadora. O local é o ponto inicial do Expresso Tiradentes, que funciona com intervalos prolongados.

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Expresso Tiradentes (Emerson Voltare/VEJA)

 


5:41 – Circulação normal dos ônibus da Ecofrotas na Zona Leste de São Paulo

Cerca de 230 ônibus da Ecofrotas da Prefeitura de São Paulo circularão normalmente nesta sexta-feira. Os veículos estão saindo do estacionamento localizado próximo ao metrô Carrão, na Zona Leste da capital paulista. Segundo o inspetor do local, que preferiu não ter o nome identificado, nenhum ônibus permanecerá na garagem.

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Ecofrotas (Giovanna Romano/ VEJA) (Giovanna Romano/VEJA)

 


05:40 –  Linhas 4-Amarela e 5-Lilás são as únicas a operar no Metrô de SP

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo confirmou em assembleia realizada na quinta-feira, 13, adesão à greve geral contra o projeto de reforma da Previdência. Foram atingidas as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, que estão paralisadas nesta sexta-feira.

Já as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, privatizadas, operam normalmente.


05:30- CPTM opera normalmente em SP

Na noite de quinta-feira, os ferroviários da Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM), que haviam aprovado a adesão à greve, em assembleia, anunciaram funcionamento normal do serviço e uma estratégia especial para compensar a paralisação do Metrô. Os trens começaram a circular às 4h, como de costume.

 


05:10 – Trabalhadores do transporte aderem à greve geral na maioria dos estados

Em todo o país, trabalhadores do setor de transporte, bancários e professores anunciaram que vão aderir à greve geral contra o projeto de reforma da Previdência. Motoristas, cobradores, metroviários, ferroviários, portuários e demais categorias ligadas ao ramo do transporte de diversos estados já aprovaram a adesão em assembleia. Nas principais capitais (São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Rio de Janeiro), os funcionários de empresas de transporte prometem cruzar os braços.

Confira aqui onde o setor de transporte anunciou que vai parar, segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT).


05:01 – Segurança no Planalto

O Planalto terá esquema de segurança extra, em função da greve geral marcada para esta sexta-feira, 14, segundo a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República. No Diário Oficial da União, Sergio Moro autorizou o uso da Força Nacional para proteger a sede do Ministério da Educação (MEC), visando “a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, na defesa dos bens e dos próprios da União”

Fachada do Ministério da Educação (MEC), na Esplanada dos Ministérios em Brasília


 

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