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Governo prevê US$ 100 bi em exportações do agronegócio em 2018

Valor representa uma alta de 4% em relação às exportações do setor em 2017

Por Reuters 10 out 2018, 15h34 • Atualizado em 10 out 2018, 19h49
  • As exportações do agronegócio do Brasil deverão atingir a marca recorde de 100 bilhões de dólares em 2018, no que seria um crescimento de 4% ante o ano passado, disse nesta quarta-feira, 10, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. “É uma marca que vínhamos perseguindo e, agora, vamos alcançar”, afirmou, durante posse do novo presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa.

    A previsão ocorre em um ano em que as exportações do complexo de soja (grão, farelo e óleo) devem atingir um recorde de 38,3 bilhões de dólares, segundo informação veiculada pela associação Abiove (Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais).

    O setor de soja vem sendo beneficiado por forte demanda da China e, bons preços diante de um câmbio favorável para exportações, além de uma safra histórica neste ano. A soja é principal produto da pauta de exportação do Brasil, o maior exportador global da oleaginosa.

    Além de soja, o Brasil é o maior exportador de açúcar, café, suco de laranja, tabaco, carne de frango e bovina, e um dos maiores fornecedores globais de milho.

    As exportações de carne bovina in natura do país têm ido bem recentemente, registrando recordes em agosto e setembro, também com a forte demanda da China, segundo dados do governo.

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    As exportações do agronegócio do Brasil representaram pouco menos de metade das exportações totais do país no ano passado. Entre outros produtos importantes da pauta estão petróleo e minério de ferro.

    O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, presidente do Conselho da Embrapa, lembrou no evento de posse do novo presidente da empresa estatal que o agronegócio representa cerca de um quarto do PIB brasileiro. A sucessão na Embrapa visa dar continuidade à revisão estrutural e funcional da empresa, com o objetivo de aproximá-la ainda mais do setor produtivo, segundo o ministério.

    Sebastião Barbosa, pesquisador aposentado, é engenheiro agrônomo especialista em entomologia (estudo dos insetos), contratado pela Embrapa em 1976, onde atuou em programas de controle e erradicação de pragas. Por 17 anos também trabalhou na Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

    Em momento em que o Brasil está com suas contas deficitárias, Barbosa disse que a Embrapa precisará ser criativa para buscar recursos na iniciativa privada e em instituições internacionais, segundo a nota do ministério.

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