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Funcionários da Petrobras aprovam greve de 24 horas na próxima quarta-feira

O movimento grevista é contra a redução do home office para os administrativos e o corte de 31% na Remuneração Variável

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 24 mar 2025, 17h15

Funcionários da Petrobras aprovaram nesta segunda-feira, 24, em assembleias, a realização de  uma greve de advertência. A paralisação foi marcada para a próxima quarta-feira, 26, segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP). O movimento tem uma série de reinvindicações, entre elas, o fim da  redução do home office para os administrativos e  o corte  de 31% na Remuneração Variável

Os grevistas defendem a abertura de uma negociação coletiva para discutir mudanças no regime de teletrabalho. A empresa pretende ampliar a obrigatoriedade de presença dos funcionários administrativos no escritório para três dias na semana, a partir de 7 de abril, sem ter negociado coletivamente  Atualmente são dois dias presenciais por semana.

“A categoria também cobra uma solução definitiva para os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) do Plano Petros, de previdência, e a criação de um plano único e integrado de cargos, carreira e salário, que valorize a negociação coletiva, corrija distorções passadas e garanta progressões justas na carreira”, diz o comunicado do FUP divulgado nesta tarde. Segundo a FUP, a gestão atual esvaziou os fóruns de negociação coletiva.

A convocação de concursados e abertura de novos concursos também está na pauta de reivindicações. O movimento aponta que desde a Lava-Jato houve uma redução no número de funcionários. ” A greve de advertência também exige a garantia da integridade física dos trabalhadores e a retomada da produção de fertilizantes na unidade do Paraná (Fafen-PR) com segurança adequada. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram 731 acidentes de trabalho no setor de óleo e gás em 2024, com 78 feridos graves. Houve 6 mortes no ano”, diz o comunicado

Os petroleiros também reivindicam melhores condições de trabalho e segurança para os prestadores de serviços, com ênfase na melhoria da fiscalização dos contratos e a eliminação da escala 6×1, para esses trabalhadores. Os grevista também exigem a igualdade de direitos entre os trabalhadores antigos e novos, incluindo os adicionais de transferência e ajuda de custos.

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