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FMI eleva projeção para PIB do Brasil para 2024

Entidade aumentou a estimativa para 2,2%, 0,5 ponto acima da projeção de janeiro; país deve avançar menos que a média global, de 3,2%

Por da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h14 - Publicado em 16 abr 2024, 10h37

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a perspectiva para o crescimento da economia brasileira. Segundo a nova edição do “Panorama Econômico Mundial”, divulgada nesta terça-feira, 16, o PIB brasileiro deve avançar 2,2% neste ano,  acima da projeção de 1,7% feita pelo fundo em janeiro.

A previsão está em linha com a estimativa do governo, que é de avanço de 2,2%, mas acima da expectativa do mercado, de 1,95% para este ano.

Apesar da melhora, o percentual do Brasil permaneceu abaixo da projeção de crescimento da economia global, que seguiu praticamente inalterada no relatório desta terça, de alta de 3,2% em 2024 e no próximo, de acordo com o documento.

Segundo o FMI,  a revisão vem dos “efeitos da política monetária restritiva (controle da inflação), apesar de uma menor contribuição da agricultura”, diz o documento. Para 2026, o fundo vê um crescimento ligeiramente mais lento, de 2,1%.

A previsão do FMI é que a inflação brasileira feche o ano em 4,1%, acima do centro da meta de 3% definido pelo BC, mas dentro da margem de tolerância.

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Mundo

Por trás da estabilidade na estimativa de crescimento global, há variações importantes em grandes economias. O principal destaque são os Estados Unidos, cujo crescimento para este ano foi revisado para 2,7% — alta de 0,6 p.p. em comparação a análise feita há três meses.  O aquecimento da economia americana é um dos fatores que vêm adiando os cortes de juros na maior economia do mundo, o que afeta os mercados globais.

Já o crescimento da China deve desacelerar dos 5,2% de 2023 para 4,6% neste ano e 4,1% no próximo, reflexo do fim dos estímulos pós-pandemia e da crise no setor imobiliário. A Índia, por outro lado, deve manter um desempenho forte: 6,8% neste ano e 6,5% no próximo.

Os prognósticos para países pobres foram revisados para baixo, refletindo a dificuldade de economias pequenas superarem os choques da pandemia. Essa recuperação lenta acentua as desigualdades globais, alerta o fundo.

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