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Fed vai além das tarifas e cita efeitos das deportações de Trump sobre a economia

Mercado de trabalho parece ter se estabilizado nos Estados Unidos, mas com a diminuição da mão de obra, a pressão pode voltar

Por Tássia Kastner
20 fev 2025, 08h28

Não é só a guerra comercial que pode afetar a economia – e a inflação americana. O Federal Reserve também colocou em seu radar de riscos a política migratória do presidente Donald Trump, como mostra a ata da reunião realizada em janeiro.

Acontece que o mercado de trabalho parece ter se estabilizado, com o desemprego em níveis baixos, a 4%, e já não há alta rotatividade nos postos e nem barganha por aumentos sólidos de salários. Mas, se a massa de trabalhadores cair, a balança volta a pender para os empregados. E esse passa a ser um risco quando Trump decide deportar um grande contingente de migrantes que estão irregularmente no país.

Esse é um dos fatores que se soma à guerra comercial como um dos possíveis novos motores para a inflação, e uma das razões para o Fed pausar a queda na taxa de juros nos Estados Unidos.
Nesta quinta, os futuros das bolsas americanas amanhecem em queda, em parte reagindo ao Fed, mas também à sucessão de medidas promovidas pela Casa Branca, que aumentam a insegurança sobre os rumos da economia americana.

O Brasil deve acompanhar a tendência de baixa, de acordo com o desempenho do EWZ, o fundo que representa as ações brasileiras em Nova York.
No país, o noticiário macroeconômico segue esvaziado, abrindo espaço para investidores se concentrarem nas divulgações de resultados das empresas. A Vale anunciou na noite de quarta que fechou o quarto trimestre com prejuízo de US$ 694 milhões, revertendo o lucro de igual período no ano anterior. No acumulado de 2024, o lucro líquido da mineradora caiu 23% na comparação anual, para US$ 6,2 bilhões. Ainda assim, as ações sobem no pré-mercado, reflexo do anúncio de dividendos e programa de recompra de ações.
No fim do dia de hoje, os destaques na divulgação de resultados ficam por conta de B3, Renner e Nubank.

Agenda do dia

8h: OCDE divulga PIB do 4º tri 2024
10h30: EUA anunciam pedidos semanais de auxílio-desemprego 
11h35: Austan Goolsbee (Fed de Chicago) discursa
12h: Zona do euro publica Índice de Confiança do Consumidor
14h: Alberto Musalem (Fed de St. Louis) discursa  
16h30: Diretor do Fed, Michael Barr discursa
19h: Diretora do Fed, Adriana Kugler discursa 

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Balanços

Antes da abertura: Walmart, Airbus e Anglo American
Após o fechamento: B3, Engie, Lojas Renner, Rumo, Santos Brasil, Nubank, PagSeguro

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