F1: hotéis lotam com recorde de público do GP de São Paulo
Após pandemia e com feriado prolongado, evento movimenta a economia da cidade e deve superar faturamento de 1 milhão de reais
Após cancelamentos e um período de público menor devido à pandemia da Covid-19, o Grande Prêmio de São Paulo voltou com tudo neste ano e desde o início da semana a cidade de São Paulo está lotada de turistas que vieram de diversas cidades e países para assistir ao campeonato de Fórmula 1. A vontade de viajar e passear após o longo período de confinamento e o feriado prolongado incentivam os visitantes a consumirem a cidade por mais tempo, o que beneficia comerciantes, hoteis e restaurantes e a economia do município.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), os hotéis estão com praticamente 100% de ocupação, principalmente os de quatro e cinco estrelas localizados em regiões badaladas da cidade. A Prefeitura de São Paulo estima ainda que este ano o público do evento deve ser recorde, uma vez que a capacidade do autódromo de Interlagos aumentou para mais de 80 mil pessoas ao dia.
A arrecadação deve superar a de 2021, quando houve quase 1 milhão de reais de faturamento para a cidade e a taxa de ocupação dos hotéis chegou a 84,3%. Para se ter ideia, neste ano os restaurantes mais famosos e que atraem os pilotos tiveram mesas reservadas com mais de seis meses de antecedência.
Além das próprias corridas, eventos como o show do The Killers e Twenty One Pilots, no Allianz Parque, e a Exposição 50 Anos de GPs no Brasil, na Oca, no Parque Ibirapuera, ajudam a atrair o interesse dos turistas. Outra atração são os quiosques com produtos oficiais, no próprio Autódromo de Interlagos, com itens como bonés a partir de 400 reais e camisas polo por 700 reais. Apesar dos preços salgados, os turistas vêm preparados para altos desembolsos com o evento.