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EUA suspendem tarifa de 40% e Ibovespa abre em queda com cautela internacional

Mercado brasileiro reage à decisão de Donald Trump sobre produtos agrícolas e ao aumento da aversão ao risco no exterior

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 nov 2025, 11h09 •
  • O Ibovespa começou o pregão desta sexta-feira (21) em baixa, marcando 154 000 pontos, em meio à reação dos investidores à decisão dos Estados Unidos de suspender a tarifa de 40% aplicada a determinados produtos brasileiros. Ao mesmo tempo, o clima global permanece mais cauteloso, com o apetite ao risco enfraquecido nos mercados internacionais.

    Na noite de quinta-feira, o presidente norte-americano, Donald Trump, assinou um decreto retirando os impostos adicionais sobre itens agrícolas brasileiros impactados pela tarifa anunciada em julho, segundo comunicado da Casa Branca. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva avaliou que a medida representa “um passo na direção certa, mas precisamos avançar ainda mais”. O decreto tem efeito retroativo a 13 de novembro e poderá levar ao reembolso de tarifas já cobradas sobre produtos brasileiros enviados aos EUA.

    Entre os grandes bancos, apenas o Banco do Brasil (BBAS3) iniciou o dia no positivo, com alta de 0,14%. Santander (SANB11) recuava 0,81%, enquanto Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) registravam quedas de 0,50% e 0,26%, respectivamente. No varejo, o movimento era misto: C&A (CEAB3) liderava as perdas com 0,95%, seguida por Americanas (AMER3) com 0,89%. Já Arezzo (AZZA3) e Lojas Renner (LREN3) tinham variação de 0,27%, enquanto Magazine Luiza (MGLU3) caía 0,11%.

    Cenário internacional

    No cenário externo, as bolsas seguem pressionadas por temores de que o avanço recente das empresas de tecnologia esteja alimentando uma bolha em torno da inteligência artificial, mesmo após a Nvidia apresentar projeções favoráveis. Além disso, novos dados do mercado de trabalho dos EUA divulgados na quinta-feira trouxeram mensagens contraditórias — com aceleração na geração de vagas, mas desemprego no maior nível em quatro anos, o que aumentou a incerteza e reduziu as apostas em um corte adicional de juros pelo Federal Reserve em 2025.

    Bruno Yamashita, Analista de Alocação e Inteligência da Avenue, aponta que o dia será marcado por declarações de autoridades do Fed e por indicadores importantes para medir o humor da economia norte-americana. “A gente vai ter uma pesquisa do sentimento do consumidor realizada pela Universidade de Michigan que pode trazer grandes mudanças para o mercado, principalmente porque semana que vem tem o feriado de Thanksgiving nos Estados Unidos”, explica.

    Às 11h, o dólar era negociado a 5,38 reais. Em Nova York, os índices futuros operavam em alta moderada: Dow Jones Futuro subia 0,25%, S&P Futuro avançava 0,28% e Nasdaq Futuro ganhava 0,12%.

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