Eletrobras consegue menos da metade do previsto em leilão de ativos

Especialistas previam pouca competição, mas a projeção inicial era de que menos lotes ficassem sem ofertas de investidores

Por Reuters Atualizado em 27 set 2018, 13h44 - Publicado em 27 set 2018, 12h46

Edifício da Eletrobras no centro do Rio de Janeiro — Dentre os empreendimentos negociados, apenas dois registraram ágio --o lote J, que ficou com a Copel por um preço 20,35% superior ao mínimo, e o O, comprado pelo consórcio Olympus VI, com ágio de 10% (Pilar Olivares/Reuters/VEJA)

A Eletrobras vendeu nesta quinta-feira participações em 11 lotes de ativos em leilão na bolsa brasileira, a B3, o que permitirá uma arrecadação de 1,29 bilhão de reais à companhia. O montante arrecadado, porém, representa menos da metade do preço mínimo fixado para os empreendimentos de transmissão e geração eólica, de 3,1 bilhões de reais, após sete lotes não receberem ofertas.

A elétrica Taesa, controlada pela Cemig e pela colombiana Isa, foi a maior vencedora da licitação, ao arrematar três lotes, seguida pela Alupar, com dois.

Equatorial, Copel, J. Malucelli e Brennand Energia também levaram lotes, assim como o consórcio Olympus VI e a Serra das Vacas Participações.

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Na véspera, especialistas já previam que o leilão não atrairia uma competição acirrada, mas a previsão inicial era de que menos lotes ficassem sem ofertas de investidores.

Dentre os empreendimentos negociados, apenas dois registraram ágio – o lote J, que ficou com a Copel por um preço 20,35% superior ao mínimo, e o O, comprado pelo consórcio Olympus VI, com ágio de 10%.