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Economia brasileira tem ‘dinamismo excepcional’ mesmo com juros altos, diz Galípolo em sessão na Câmara

No aniversario de 60 anos do BC, o economista alertou para a necessidade de juros mais altos no Brasil do que em outros países para conseguir o mesmo efeito

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 abr 2025, 11h59

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, alertou para o aparente efeito limitado da alta de juros na economia brasileira, durante sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem aos 60 anos do Banco Central, nesta terça-feira, 1 de abril. A economia brasileira apresenta um “dinamismo excepcional”, nas palavras do presidente do BC, com quedas expressivas do índice de desemprego e crescimento da renda das famílias, apesar da taxa de juros praticada no país ser restritiva quando comparada ao que ocorre em outros países. “Isso sugere que talvez os canais de transmissão da política monetária (brasileira) não funcionem com a mesma fluidez que costumam funcionar em outros países, e que eventualmente você precisa dar doses maiores do remédio para conseguir o mesmo efeito”, disse. A fim de sanear as distorções da economia, Galípolo chamou atenção para um problema estrutural. “Temos uma série de subsídios cruzados, perversos e regressivos na sociedade brasileira”, disse aos deputados presentes na sessão desta terça.

O evento que celebrou o aniversário do Banco Central contou com a presença do presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, e dos ex-presidentes do BC Henrique Meirelles e Alexandre Tombini. Galípolo elogiou o trabalho realizado por diversos presidentes da autarquia que o antecederam. A quantidade de atribuições do Banco Central teria, inclusive, aumentado ao longo dos anos. “Desde então (início das atividades do BC, em 1965) inúmeras competências foram atribuídas pelo legislador ao Banco Central, tornando a instituição cada vez mais relevante para a sociedade”. O atual presidente do BC mencionou a agenda de inovação e o desafio de se comunicar com o grande público como grandes questões atuais na agenda da autoridade monetária. “Um dos principais desafios da autoridade monetária é o tema da comunicação, um tema absolutamente novo”, diz. Galípolo considera que também é tarefa do BC informar a população sobre ameaças à estabilidade financeira do país, o que incluiria o combate a fraudes, golpes e desinformação em geral.

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