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Dólar recua e Ibovespa avança em clima de alívio após pausa em tarifas recíprocas de Trump

Presidente dos EUA anunciou interrupção no 'tarifaço' -- menos para China -- e índices de moedas e ações voltam a operar no verde

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 abr 2025, 18h38 - Publicado em 9 abr 2025, 18h03

Em dia de fortes oscilações no mercado em meio a mudanças de direção na guerra comercial travada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com outros países, o dólar fechou em forte baixa de 2,54%, cotado a R$ 5,84, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, registrou firme alta de 3,12% no fim do pregão, aos 127.795 pontos.

Pela manhã, o clima dos negócios ainda era de tensão devido aos desdobramentos do “tarifaço” de Trump, em que tarifas recíprocas foram aplicadas para países de todo o mundo. A China, uma das principais adversárias comerciais dos americanos, foi taxada em 34% por Washington, elevando o total de tarifas aplicadas ao país para 54%. Em resposta, o gigante asiático anunciou uma tarifa de 34% sobre produtos americanos.

Os mercados continuaram sendo esmagados pela escalada do conflito, após a China ser golpeada com uma taxa de 104% sobre seus produtos exportados, disparando a aversão ao risco dos investidores. Em resposta, a capital chinesa confirmou novas tarifas de 84% sobre produtos norte-americanos, ampliando em 50 pontos percentuais a taxação imposta na semana passada.

Na tarde de hoje, o presidente americano mudou de ideia, mais uma vez. O republicano anunciou que vai interromper a aplicação das tarifas recíprocas a diversos países, mas ainda não detalhou quais. Com a novidade, o mercado reajustou a rota, revertendo parte do sentimento de pessimismo que permeou os últimos dias, quando os ativos já precificavam o risco de recessão na economia americana e para o mundo. Com isso, houve espaço para melhora dos índices de ações e moedas.

A China, todavia, foi o país que não passou ileso da mudança de ideia de Trump. O presidente elevou ainda mais as tarifas adicionais para os produtos vindos do país, que agora atingem o patamar de 125%, com início imediato. Por ora, os investidores não receberam a notícia de forma ruim, à espera de novos fatos.

As bolsas americanas terminam o dia no verde e com recuperações expressivas. O S&P 500 fechou em forte alta de 9,51%, enquanto o Nasdaq seguiu na mesma direção e registrou uma forte alta de 12,16% no fim do pregão. No Brasil, a alta das commodities também ampara a bolsa. No fechamento, as ações da Petrobras se recuperaram, em alta de 4%. Embalada pelo dia positivo; a Vale teve alta diária de 5,4%.

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