ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Dólar encerra pelo segundo dia abaixo de R$ 6

Moeda fechou a R$ 5,92, mpulsionado pelas exportações agrícolas, que aumentaram a entrada de moeda estrangeira no país e ajudaram a amenizar o câmbio

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 jan 2025, 18h50 - Publicado em 23 jan 2025, 16h57

O dólar fechou cotado a 5,92 reais nesta quinta-feira 23, consolidando-se abaixo de 6 reais pelo segundo dia consecutivo, o menor nível registrado desde novembro do ano passado.

Apesar dos ventos contrários, o movimento de recuo no câmbio sinaliza a redução da saída de moeda estrangeira do país, de acordo com Anderson Silva, chefe de renda variável e sócio da GT Capital. “O dólar tem mantido esse movimento de queda nas primeiras semanas de 2025, em parte, pela menor fuga de capital do Brasil”, afirma. A previsão de um primeiro semestre favorável ao agronegócio brasileiro também reforça essa tendência. “Vale lembrar que o Brasil costuma ser beneficiado pelas exportações agrícolas nesse período, o que pode contribuir para a manutenção do dólar em patamares mais baixos”, ressalta Silva.

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, operou no vermelho, pressionado pelas incertezas no cenário fiscal e pela piora nas projeções econômicas, com aumento da inflação e da taxa Selic. Além disso, a crescente incerteza geopolítica sob a gestão de Donald Trump nos Estados Unidos contribuiu para ampliar a volatilidade nos mercados.

O Banco Central do Brasil deve manter a taxa Selic em alta, com o mercado precificando uma elevação de 1 ponto percentual na próxima semana na reunião do Copom, a primeira sob a direção de Gabriel Galípolo.

No cenário internacional, o discurso de Donald Trump no Fórum Econômico Mundial em Davos adicionou um novo nível de volatilidade aos mercados ao sinalizar a possibilidade de implementar tarifas mais elevadas sobre alguns países. “Essas declarações aumentaram as preocupações sobre uma potencial guerra comercial, o que, naturalmente, pressiona os mercados brasileiros, mais sensíveis a flutuações externas”, observa

Continua após a publicidade

Trump também teceu críticas ao banco central americano, o Federal Reserve, pedindo uma redução imediata das taxas de juros, o que trouxe incertezas adicionais quanto à política monetária norte-americana. O Fed também se reúne na próxima semana para decidir sobre a taxa de juros anericana. O consenso é de manutenção, mas investidores aguardam pelo comunicado do banco.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.