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Dólar cai e encerra cotado a R$ 6,04 ajudado por BC brasileiro em dia de holofotes em Trump

O movimento de queda aconteceu após o autoridade financeira intervir com um leilão cambial para conter possível escalada em dia de posse do republicano

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jan 2025, 18h34 - Publicado em 20 jan 2025, 17h04

Após abrir em alta, o dólar fechou em queda, cotado a 6,04 reais. O movimento aconteceu após o Banco Central brasileiro intervir com um leilão cambial. A ação da autoridade monetária foi necessária para conter uma potencial volatilidade que os mercados temiam em resposta às declarações e políticas de Donald Trump, que assumiu nesta segunda-feira, 20, a presidência dos Estados Unidos. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, registrou leve alta, fechando aos 122.600 pontos, enquanto os investidores adotaram uma postura cautelosa, ainda digerindo as implicações das novas diretrizes da Casa Branca.

No mercado internacional, o índice DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis moedas fortes, também sentiu o impacto do cenário incerto, recuando 0,93%, fechando em 108,33 pontos. O índice serve como um indicador da confiança global no dólar. O movimento reflete o receio global de que as políticas econômicas de Trump tragam instabilidade, sobretudo no comércio internacional e nas relações com outros blocos econômicos, enquanto uma liquidez reduzida, devido ao feriado do Dia de Martin Luther King Jr., moderou a intensidade dos movimentos no mercado.

No setor de criptomoedas, o clima foi de otimismo. O Bitcoin atingiu um novo recorde, impulsionado por expectativas de uma política mais flexível sob a nova administração. Trump já destacou em diversos anúncios a importância das criptos, sinalizando que a tecnologia seria uma prioridade em seu governo. Esse movimento, somado à crescente adoção institucional das criptomoedas, alimentou o rali.

Uma dos destaques do anúncio de Trump foi a declaração de emergência nacional no setor de energia, com foco em expandir a produção de energia e reverter as políticas climáticas de seu antecessor, Joe Biden (o preço do petróleo recuou mais de 1%). O discurso do presidente sugere um potencial impulso à indústria de combustíveis fósseis, o que, em teoria, poderia elevar os preços da commodity. No entanto, a perspectiva de aumento da oferta ofuscou o impacto das promessas, levando os preços a declinar.

 

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