CVM acusa 40 por irregularidades nas contas da Petrobras
A suspeita de irregularidade surgiu a partir da reavaliação do valor de ativos como as refinarias Abreu e Lima (Rnest) e o Complexo Petroquímico do Rio
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acusa 40 administradores e ex-administradores da Petrobras de terem burlado as normas contábeis brasileiras. Segundo reportagem publicada nesta quarta-feira no jornal O Estado de S. Paulo, a lista de acusados inclui nomes como o diretor financeiro da estatal Ivan Monteiro e os ex-presidentes Aldemir Bendine, Graça Foster e José Sérgio Gabrielli.
Também foram acusados outros membros da diretoria atual, como Solange Guedes (Exploração e Produção), Roberto Moro (Desenvolvimento), Jorge Celestino (Refino), Hugo Repsold (Assuntos Corporativos) e João Elek (Governança).
A reportagem informa que a suspeita de irregularidade surgiu a partir da reavaliação do valor de ativos como as refinarias Abreu e Lima (Rnest) e o Complexo Petroquímico do Rio (Comperj).
Os detalhes sobre o caso não são públicos, mas a acusação indica a violação do chamado “dever de diligência”, que determina que eles zelem pela saúde financeira da companhia, entre outros pontos.
A Petrobras ainda não se manifestou sobre a acusação da CVM. Os citados no processo não foram localizados para comentar o caso.