Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

Cresce número de grávidas com mais de 30 anos no país

A quantidade de nascimentos registrados no Brasil foi de 2,8 milhões em 2017, alta de 2,6% na comparação com o ano anterior

Por Thaís Augusto Atualizado em 31 out 2018, 17h06 - Publicado em 31 out 2018, 10h01
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O número de nascimentos registrados no Brasil foi de 2,8 milhões em 2017, uma alta de 2,6% na comparação com o ano anterior. Os dados são das Estatísticas do Registro Civil divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com esse desempenho, o país recupera parte das perdas de 2016, quando houve uma queda de 5,1% no número de nascimentos. Mesmo assim, o índice continua menor do que o observado nos anos de 2015 e 2014.

    O perfil das mães está sofrendo mudanças. Segundo o IBGE, houve uma diminuição na proporção de nascimentos de crianças cujas mães estavam nas faixas etárias inferiores aos 30 anos entre 2007 e 2017. No mesmo período, aumentou a proporção de nascimentos de crianças de mães acima dessa idade.

    Por Estado

    Apenas o Rio Grande do Sul apresentou redução no número de nascimentos em 2017. Outros estados registraram crescimento abaixo de 1%. É o caso de Mato Grosso (0,8%), Amapá (0,6%), Ceará (0,5%) e Pará (0,4%).

    Entre os estados com maior taxa de nascimentos estão Tocantins (9%), Mato Grosso do Sul (6,3%), Acre (6,3%), Espírito Santo (5,9%), Rondônia e Rio de Janeiro (5,8%) e Sergipe (5,1%).

    Continua após a publicidade

    Segundo o IBGE, o hospital ou estabelecimento de saúde sem internação são o local de nascimento de 98,9% das crianças com vida. Os estados onde ocorrem mais partos em domicílio são Amazonas (4,8%), Acre (3,9%), Amapá (2,5%), Pará (2,4%), Roraima (2,0%) e Maranhão (1,6%).

    Os registros de nascimento são realizados em 94,9% dos casos. Os tardios, aqueles efetuados anos depois do nascimento, representam apenas 2,7%. Em 2016, o porcentual era de 3,5%.

    Mortes

    Mais de 1,2 milhão de óbitos foram registros em 2017, de acordo com os dados do IBGE. O número representa alta de 0,23% em relação a 2016. A maioria das mortes (59,3%) ocorreu entre a população com mais de 65 anos.

    Até 1977, a mortalidade entre crianças menores de 5 anos (33,4%) era maior do que entre idosos (29,4%). “O grupo [de crianças] era muito suscetível às más condições sociais, econômicas e sanitárias vigentes na época, onde mais de 60% da população vivia em áreas consideradas rurais, com saneamento precário e o acesso à saúde mais difícil”, explicou o órgão.

    Continua após a publicidade

    Na época, a cada 1.000 crianças nascidas vivas, 147 morriam antes de completar 1 ano. A situação passou a melhorar no fim da II Guerra Mundial, com melhores condições sanitárias e aperfeiçoamento de vacinas.

    O movimento, então, reverteu-se. Em 2017, a taxa de mortalidade entre menores de 5 anos é de 2,8%. Enquanto isso, a dos idosos é de 59,3%. “Pessoas que até então não conseguiam alcançar as idades mais avançadas, em função do alto nível de mortalidade, começaram a envelhecer, fazendo com que o número de óbitos registrados de pessoas com 65 anos ou mais aumentasse ao longo deste período”, disse o IBGE em nota.

    Os dados mais recentes do órgão confirmam que as mulheres vivem mais do que os homens. Enquanto a expectativa de vida delas é de 79,4 anos, os homens vivem cerca de 72,9 anos.

    Causas externas

    Ainda segundo os dados, um homem de 20 a 24 anos tem risco onze vezes maior de morrer por causas externas – que englobam homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos e quedas acidentais – do que mulheres.

    Continua após a publicidade

    Entre meninos a partir dos 15 anos, houve um acréscimo de 1,8% no número de mortes do tipo. O Ceará foi o estado com a maior alta (144,1%). Sergipe e Bahia, também localizados na Região Nordeste, observaram suas taxas dispararem para 134,7% e 128,5%, respectivamente.

    Em alguns estados, entretanto, foi registrada a redução nos óbitos por causas externas, como no Paraná (43,2%), Distrito Federal (35%), São Paulo (30,9%) e Espírito Santo (25,9%).

    O maior aumento relativo, tanto para homens (31,2%) quanto para mulheres (39,1%), ocorreu entre idosos com 80 anos ou mais – nesse grupo, o maior vilão são as quedas acidentais.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.