Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Copom indica que ‘não hesitará em retomar o ciclo de ajuste’; em outras palavras: Selic pode voltar a subir

Há cautela da autoridade monetária por conta do cenário externo e interno; Copom mostra que os pés estão no chão na condução da política monetária

Por Daniel Fernandes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jul 2025, 10h54 - Publicado em 30 jul 2025, 19h15

O Comitê de Política Monetária (Copom) afirmou no comunicado que acompanhou o anúncio de manter a taxa de juros básica da economia em 15% ao ano que “seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”. Para a autarquia, o cenário atual é marcado pela incerteza, portanto, recomenda-se á autoridade monetária um só comportamento: cautela.

E a turbulência provocada pelo tarifaço de Donald Trump esteve no foco das discussões, pelo menos a julgar pelo comunicado emitido nesta quarta-feira, 30.

“O Comitê tem acompanhado, com particular atenção, os anúncios referentes à imposição pelos EUA das tarifas comerciais ao Brasil, reforçando a postura de cautela em cenário de maior incerteza”, indica o BC.

A Casa Branca, horas antes do anúncio do Copom, formalizou a aplicação da tarifa de 50% para as exportações de produtos brasileiros para os Estados Unidos, mas o decreto assinado por Trump trouxe uma série de exceções à regra. Mais precisamente: 694 exceções. O suco de laranja e os aviões, por exemplo, escaparam. O mercado incialmente gostou. A bolsa de valores estava caindo e subiu quase 1%; e a Embraer, uma das companhias no centro da guerra comercial, valorizou dois dígitos no pregão.

Cautela, cautela, cautela… e prudência

Economia - Consumo - Inflação - produtos - Pib
(Reinaldo Canato/VEJA.com)
Continua após a publicidade

A prudência com o exterior aparece no comunicado também pelo cenário interno. “Em relação ao cenário doméstico, o conjunto de indicadores de atividade econômica tem apresentado, conforme esperado, certa moderação no crescimento, mas o mercado de trabalho ainda mostra dinamismo”. E tem a inflação. Citando o Boletim Focus, o comunicado mostra que as expectativas para este ano e o próximo estão acima da meta estipulada. Se as projeções indicam inflação de 5,1% e 4,4% em 2026, a meta orbita em torno de 3%. Com isso, o Copom manteve a taxa em 15% ao ano, “e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante”.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ECONOMIZE ATÉ 41% OFF

Digital Completo Anual

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 9,90/mês
OFERTA MÊS DO CLIENTE

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 10,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.