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Copom acelera corte de juros e mercado comemora ‘plano de voo’ do BC

O Banco Central reduziu em 0,50 ponto percentual a taxa de juros, de 13,25% para 12,75% ao ano, como esperava o mercado

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 set 2023, 21h30 - Publicado em 20 set 2023, 18h57

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu em 0,50 ponto percentual a taxa de juros, de 13,25% para 12,75% ao ano, em consonância com a expectativa do mercado. A decisão foi unânime. Votaram pelo corte dessa magnitude os seguintes membros do Comitê: Roberto Campos Neto, Ailton de Aquino, Carolina de Assis, Diogo Guillen, Fernanda Guardado, Gabriel Galípolo, Maurício de Moura, Otávio Damaso e Renato Gomes. “A autoridade monetária manteve o tom de que seguirá seu plano de voo para as próximas decisões, ou seja, deve continuar reduzindo a taxa básica neste mesmo ritmo”, diz Cristiane Quartaroli, economista do Banco Ourinvest.

O colegiado confirmou também o corte de 0,50 ponto percentual na próxima decisão e moderou o comunicado, ao trocar os termos “serenidade e paciência” por “serenidade e moderação”. “Mais importante foi a sinalização, ao dizer que não há espaço para ampliar o ritmo de corte de juros, em virtude da preocupação com a velocidade da desinflação e, principalmente, com a reancoragem das expectativas”, diz Roberto Padovani, economista-chefe do Banco BV.

Mais cedo, o Federal Reserve (FED, da sigla em inglês) manteve a taxa de juros de referência dos EUA inalterada, na faixa de 5,25% a 5,50%. Como ambas as decisões de hoje vieram em linha com o consenso, a tendência é que não haja muita alteração no câmbio no curto prazo. “A decisão já demonstra uma mudança de patamar, começando a influenciar o efetivo custo de dinheiro e abrindo janelas de oportunidade para captações de dívida, bem como operações no mercado de capitais e de fusões e aquisições”, diz Alexandre Pierantoni, diretor de finanças corporativas da Kroll no Brasil. “A perspectiva continua positiva, embora ainda considerando questões de déficit do governo ou de inflação, que devem ser monitoradas muito de perto pelos agentes”, completa.

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