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Conheça 13 ações recomendadas por especialistas para investir agora

Inter, Cyrela e Sabesp aparecem na lista de ações sugeridas por especialistas para investir em 2025

Por Carolina Ferraz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 set 2025, 11h49 - Publicado em 24 ago 2025, 07h00

Quer investir em ações, mas não sabe por onde começar? A VEJA NEGÓCIOS ouviu especialistas do mercado e selecionou 13 ações que se destacam no momento e aparecem entre as principais recomendações para investir.

Segundo o analista de ações da Eleven Financial, Malek Zein, as cinco ações recomendadas por ele são: Cyrela, Suzano, BTG Pactual, Assaí e Bradesco. Vamos entender o motivo da escolha de cada uma delas.

Cyrela

A Cyrela se consolida como a principal construtora do país no segmento de alta renda, mas seu alcance vai além. A empresa atua também como investidora em diversas incorporadoras, o que reforça sua posição quase como uma holding do setor imobiliário.

Subsidiárias como Living, Lavvi, Plano&Plano e Cury têm apresentado resultados consistentes e contribuído de forma relevante para o lucro da companhia. Atualmente, boa parte do resultado da Cyrela vem justamente dessas participações fora da operação central de alta renda.

“É difícil argumentar contra a gestão da Cyrela hoje. Tudo em que ela toca, dá certo. Mesmo sendo grande, a empresa segue crescendo forte e deve iniciar um ciclo robusto de geração de caixa e pagamento de dividendos já no próximo ano”, afirma Malek Zein.

Suzano

Suzano mantém-se como aposta de longo prazo, mesmo diante de um cenário de preços de celulose menos favorável no curto prazo. A companhia está no fim de um ciclo de grandes investimentos, marcado pelo Projeto Cerrado, e deve reduzir de forma significativa o Capex a partir de 2025. Com isso, tende a liberar caixa e aumentar seu potencial de distribuição de dividendos. Apenas com Capex de manutenção, a Suzano teria condições de gerar o equivalente a 20% de seu valor de mercado em caixa por ano, mesmo em um ambiente de preços baixos.

BTG Pactual

O BTG Pactual se fortalece como uma das principais instituições financeiras do Brasil. O banco surpreendeu ao entregar retorno sobre o patrimônio (ROE) de 27% em seu último resultado, patamar incomum para uma instituição de grande porte. A diversificação das linhas de negócio tem sido um dos pilares da resiliência da empresa, mesmo em um ambiente de juros altos e mercado de investment banking enfraquecido.

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“O BTG se mostrou capaz de entregar um resultado sólido em qualquer cenário. Com ROE de 27% e diversificação de negócios, o banco está em outro patamar e merece negociar com prêmio em relação aos demais”, analisa Malek Zein.

Assaí

No setor de atacarejo, o Assaí se destaca como a companhia mais rentável da bolsa de valores. Mesmo em um cenário de juros elevados, a empresa vem conseguindo reduzir sua alavancagem de forma orgânica, ao mesmo tempo em que mantém forte expansão com a abertura de novas lojas. Atualmente, negocia a dez vezes o lucro, mas analistas projetam que o resultado líquido pode triplicar em cinco anos, especialmente com a expectativa de queda nos juros, que tende a favorecer ainda mais a empresa.

Bradesco 

O Bradesco, que vinha sendo visto com cautela pelo mercado, tem mostrado sinais consistentes de recuperação nos últimos trimestres. A redução da carteira renegociada, a melhora no índice de cobertura e a queda nos atrasos demonstram evolução na qualidade dos ativos. Apesar disso, o banco ainda negocia com desconto relevante em relação ao Itaú, sendo avaliado a apenas seis vezes o lucro. A expectativa é de que, com a melhora gradual da operação bancária, o ROE consolidado suba dos atuais 14% para algo próximo de 17%.

Já para o Ricardo Salim, Analista CNPI da Lumi Research, as cinco ações que valem investir são: Sabesp, Eletrobras, Marcopolo, Cury (citada por Malek Zein), e Aura Minerals.

Sabesp

Desde a privatização, a Sabesp vem registrando crescimento consistente, sustentado pela expansão da base de consumidores e pelo avanço em direção à universalização dos serviços. Esse movimento exige investimentos robustos, que somaram 3,6 bilhões de reais apenas no último trimestre. Mesmo assim, a companhia mantém solidez financeira, com alavancagem em nível confortável, dívida líquida/EBITDA equivalente a 1,9x. Além disso, a disciplina de custos resultou em queda de 20% nas despesas frente ao mesmo período do ano anterior, elevando a margem EBITDA para 64%.

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“A Sabesp mostra que é possível investir pesado sem perder eficiência. A margem acima de 60% reforça a atratividade do papel e consolida a tese como oportunidade relevante no segmento de saneamento”, avalia Ricardo Salim, analista CNPI da Lumi Research.

Eletrobras

A Eletrobras também tem demonstrado avanços expressivos após a privatização. Entre os destaques recentes estão a redução do saldo de empréstimos compulsórios, a queda de 25% nas despesas de pessoal com a reestruturação de custos, a simplificação societária e a conclusão do acordo com o governo que suspendeu os investimentos em Angra 3. Essas medidas já se refletem no crescimento de receita, EBITDA e lucro líquido. Para os próximos trimestres, a companhia deve contar com novos catalisadores, como a entrada em operação dos projetos estratégicos Coxilha Negra e TNE, além da redução da energia descontratada em um ambiente de preços mais atrativos.

Marcopolo

A Marcopolo mantém fundamentos sólidos e aparece como uma das principais oportunidades de valorização no setor industrial. A companhia alia margens acima do consenso de mercado, retorno sobre capital elevado (ROIC e ROE) e estratégia de diversificação que reduz a dependência do mercado interno. O crescimento é sustentado pela expansão dos rodoviários pesados, pelo avanço das exportações e pela presença internacional, que inclui novos segmentos como o ferroviário. Apesar da menor produção registrada no segundo trimestre, a alta eficiência operacional e a posição financeira robusta reforçam a resiliência do negócio. Para os próximos períodos, a retomada dos volumes de produção e as licitações do programa estatal Caminho da Escola surgem como potenciais catalisadores.

Cury

A Cury se consolida como um dos nomes mais fortes do setor imobiliário popular, especialmente pela atuação na Faixa 4 do programa Minha Casa, Minha Vida. O ritmo acelerado de crescimento é sustentado por margens resilientes, forte geração de caixa, disciplina de custos e elevado retorno aos acionistas por meio de dividendos e programas de recompra. A entrada recente no Ibovespa tende a atrair mais investidores institucionais, fortalecendo a liquidez e potencializando a valorização da ação.

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“A Cury entrega crescimento com consistência, além de retorno relevante ao acionista. A entrada no índice reforça a segurança e o potencial da tese no médio prazo”, destaca Ricardo Salim.

Aura Minerals

A Aura Minerals se apresenta como uma oportunidade no setor de mineração por negociar a múltiplos descontados em relação a pares globais, mesmo reunindo crescimento operacional e disciplina de capital. A entrada da mina de Borborema deve reforçar volumes e reduzir custos, enquanto a listagem na Nasdaq amplia a visibilidade internacional da companhia e pode acelerar a reprecificação das ações. Além disso, a empresa mantém tradição de distribuir dividendos relevantes, sustentados por geração robusta de caixa e exposição ao ouro em níveis historicamente elevados.

Bruce Barbosa, sócio-fundador da Nord Investimentos, avaliou três ações como positivas: Inter, Itaú e PetroRio.

Inter

O Banco Inter negocia hoje em múltiplos próximos aos do Itaú, cerca de duas vezes o patrimônio, mas entrega crescimento de lucros bem mais acelerado. No último trimestre, o lucro da instituição avançou 53%, contra alta de 15% do Itaú.

“Mesmo se não atingir integralmente a meta, o Inter já se mostra bastante barato para a qualidade dos resultados que entrega. A instituição projeta 5 bilhões de reais de lucro para 2027, frente a pouco mais de 1 bilhão de reais atualmente, o que indicaria potencial de quadruplicar os resultados em quatro anos”, avalia Bruce Barbosa, sócio-fundador da Nord Investimentos.

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Itub3

O Itaú segue como referência no setor bancário brasileiro, mas a aposta aqui recai sobre as ações ordinárias (ITUB3), menos líquidas que as preferenciais (ITUB4), mas também mais baratas. Isso significa múltiplos mais baixos e dividendos mais elevados para o investidor pessoa física. Enquanto concorrentes como Bradesco, Santander e Banco do Brasil enfrentam dificuldades na carteira de crédito, o Itaú mantém crescimento consistente de lucro, em torno de 15% ao ano, e rentabilidade elevada. Hoje, a ação paga dividendos próximos a 9%, em linha com a resiliência operacional do banco.

PetroRio (PRIO)

A PetroRio atravessou um período desafiador com a queda internacional do petróleo, mas mantém forte trajetória de crescimento de produção. Um dos principais catalisadores é o Campo de Wahoo, que enfrentou mais de dois anos de atraso na liberação de licenças ambientais pelo Ibama. Agora, com a licença prévia concedida, a expectativa é de início da produção em março do próximo ano, o que pode elevar em até 40% a atual produção de 100 mil barris por dia.

“A PetroRio está na boca do gol para destravar a produção e crescer 40% já no próximo ano. A queda recente pode representar uma oportunidade de compra em um case de forte expansão”, diz Bruce Barbosa.

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