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Confirmação do tarifaço “acelera negociação” com EUA, diz Alckmin

Segundo o vice-presidente, em entrevista a Ana Maria Braga, apenas 35,9% da pauta de exportação brasileira para os EUA vai ser taxada em 50%

Por Diogo Schelp Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 jul 2025, 15h41 - Publicado em 31 jul 2025, 14h12

O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, disse na manhã desta quinta-feira, 31, que a confirmação do tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil, decretado no dia anterior pelo presidente americano Donald Trump, não significa o fim do diálogo entre os países. Ao contrário, “não acabou essa questão, agora acelera a negociação”, disse Alckmin em entrevista ao programa Mais Você, da TV Globo, apresentado por Ana Maria Braga.

“O presidente Lula está aberto. Mas conversa entre presidente da República precisa ser preparada. Se depender do Lula, a conversa é pra ontem”, disse Alckmin. Ele reforçou que a escalada tarifária por parte do governo americano é uma situação “perde-perde”, ou seja, é ruim tanto para os Estados Unidos quanto para o Brasil: “Esse tarifaço é um perde-perde, os americanos vão pagar mais caro no café, na carne, na fruta, no peixe, calçado, e nos atrapalha em mercado, emprego e crescimento.”

O vice-presidente também tratou de relativizar o impacto das tarifas no setor produtivo brasileiro, lembrando que, com as exceções incluídas por Trump no decreto do tarifaço, apenas 35,9% da pauta de exportação brasileira para os Estados Unidos vai ser taxada em 50%. Isso porque cerca de 45% dos produtos entraram na lista de isenção (e, portanto, pagarão apenas os 10% de tarifa anunciada em abril) e outros 20% estão submetidos a taxas setoriais que já estavam em vigor não só para o Brasil, mas para todo o mundo.

Em relação à possibilidade do tarifaço ter um efeito desinflacionário no Brasil, reduzindo preços de produtos como café e carne, que antes seriam exportados para os Estados Unidos, Alckmin disse que é cedo para ter certeza de que isso vá acontecer. Café e carne estão entre os produtos que não receberam isenção no decreto de Trump. Alckmin foi ao programa de Ana Maria Braga usando um par de meias com desenhos de grãos de café e a inscrição coffee (“café”, em inglês).

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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