Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Como funciona o regime de capitalização sugerido por Guedes

Economista Paulo Guedes, guru de Bolsonaro, acredita que esse é o melhor sistema a ser adotada após a reforma da Previdência.

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 out 2018, 17h05

Muito utilizado por bancos e fundos de pensão, os regimes de capitalização fogem à regra normal do regime previdenciário público. Enquanto que o último funciona de forma parecida ao de uma pirâmide financeira – quem entra sustenta quem está se aposentando –, o regime de capitalização individualiza o fluxo financeiro. Ou seja, cada um passa a ser responsável por sua aposentadoria.

O sistema de capitalização é a fórmula sugerida pelo economista Paulo Guedes, futuro ministro da Fazenda do governo de Jair Bolsonaro (PSL), para ser adotada pelo país após a reforma da Previdência.

Funciona como as aposentadorias privadas. O cidadão contribui mensalmente durante um longo período de tempo. O dinheiro depositado rende a uma taxa média que fique próxima entre a taxa de inflação e a taxa básica de juros (Selic). Depois, quando estiver decidido a se aposentar, este cidadão pode sacar o valor total de uma vez ou retirá-lo aos poucos, enquanto ele ainda continua rendendo.

Na previdência de hoje, como os contribuintes que entram no sistema são insuficientes para garantir a aposentadoria de uma população cada vez mais envelhecida, o governo precisa tapar o buraco para não deixar a pirâmide desabar. Isso é o que causa o déficit previdenciário.

No entanto, economistas afirmam que, ao criar um segundo regime – neste caso, o de capitalização – o governo pode aumentar o buraco do sistema previdenciário devido à menor entrada de novos contribuintes. Eles advogam que isso levaria todo o regime atual ao colapso com um rombo que pode ultrapassar 300 bilhões de reais em 10 anos.

Por outro lado, para bancos e fundos de pensão utilizam as capitalizações para montar operações lucrativas. Essas instituições aplicam o montante financeiro gerado por todos os contribuintes em investimentos que rendam mais do que pagam aos donos do dinheiro. O governo poderia fazer o mesmo para reduzir o custo da dívida, o que compensaria, em partes, o rombo da previdência comum.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.