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Com juro baixo, investidor deve avaliar se está pronto para arriscar mais

Diversificação é uma boa opção para minimizar os riscos dos investimentos

Por Gilmara Santos
Atualizado em 2 jul 2018, 10h17 - Publicado em 2 jul 2018, 09h36

Com a taxa básica de juros, a Selic, no menor patamar histórico e inflação influenciada pela greve dos caminhoneiros, é necessário ter cautela ao decidir onde guardar os seus recursos para preservar o poder de compra. “Tanto a poupança quanto os fundos DI tendem a ter rentabilidade mais baixa neste cenário, sendo necessário para o investidor assumir algum risco para manter um ganho um pouco melhor”, avalia o especialista em investimentos do Itaú-Unibanco, Martin Iglesias.

O especialista aconselha a diversificação dos investimentos para garantir melhor rentabilidade. Essa variação do quê e quanto aplicar vai depender do perfil do investidor, sendo que essa definição é feita com base no preenchimento de uma pesquisa no próprio banco do cliente.

“É aconselhável, de tempos em tempos, rever a sua carteira de investimentos, porque não necessariamente a estratégia adotada no passado é a melhor para o momento atual”, avalia o diretor de investimentos do Santander, Gilberto Abreu.

coordenador do laboratório de finanças do Insper, Michael Viriato, explica que as incertezas de maio e início de junho, com a greve dos caminhoneiros, guerra comercial americana e dólar subindo em todo o mundo, traz uma nova perspectiva para os investimentos. “Com a alta na curva de juros de médio e longo prazo, títulos pré-fixados, como o Tesouro IPCA 2021 ou referenciados pelo IPCA acima de 5 anos ganham destaque nas carteiras”, diz o professor.

“Importante na hora de investir é que se tenha um bom planejamento e não fique tentando os investimentos chamados da moda, pois fazem com que muitos investidores entrem ou saiam em momentos errados e acabem perdendo dinheiro”, diz a assessora financeira da FB Wealth Planejamento Patrimonial, Daniela Casabona.

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Veja abaixo opções de investimento para quem deseja um pouco mais de risco:

Ações – A Bolsa de Valores é beneficiada pela queda de juros, que sinaliza uma certa estabilidade econômica. Com a queda da Selic e a estabilidade dos índices, o risco-país cai e inspira confiança aos investidores.

Fundos multimercado – É um bom produto para o investidor que não conhece ou não consegue gerir os investimentos por conta própria. Gestores profissionais têm a função de elaborar uma carteira de ativos que irá compor tal fundo. Os fundos multimercado são flexíveis e atendem de perfis conservadores a agressivos. Existem fundos que operam com baixo risco (e baixo retorno) até aqueles que investem agressivamente em ações e câmbio.

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Tesouro Direto – O tesouro possui títulos indexados à inflação, como o NTN-B e NTN-B Principal. São produtos que acompanham a inflação e assim mantém o poder de compra do investidor. Se o investidor precisar vender os títulos antes do vencimento, há risco de perda. Se os mantiver até o final, vai receber o valor que investiu ajustado pela inflação mais juros compostos segundo taxa acordada na hora da compra.

Fundos de renda fixa – Alguns fundos de renda fixa têm um ganho um pouco acima da Selic pois também possuem crédito privado em seu portfólio.

Fundos de ações – Em um momento de juro mais baixos, os preços das ações tendem a subir.

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