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Chineses estudam abrir mercado para proteínas brasileiras

Ministério da Agricultura enviará a China dados sobre 78 plantas frigoríficas que querem exportar carne bovina, suína e de aves ao país asiático

Por da Redação
Atualizado em 17 Maio 2019, 17h10 - Publicado em 17 Maio 2019, 15h20

Os chineses vão analisar propostas apresentadas pelo Brasil para abertura de mercado para proteínas, frutas, grãos e lácteos. A informação é da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que se reuniu na quinta-feira 16 com o ministro da Administração Geral de Aduanas da China, Ni Yuefeng, conforme comunicado da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que tem representantes na missão empresarial brasileira que encerrou visita àquele país.

O diretor de relações internacionais da CNA, Gedeão Pereira, afirmou que “a ministra foi clara, o que nos deixa otimistas com o futuro, porque a China precisa do Brasil para se levantar e o Brasil precisa da China para vender seus produtos”.

Na reunião em Pequim, nesta quinta-feira, 16, ficou acordado que a equipe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vai encaminhar, dentro de uma semana, às autoridades chinesas informações sobre as 78 plantas frigoríficas que pretendem exportar carne bovina, suína e de aves para o país asiático. “Estamos preparados para ampliar a nossa oferta de proteína animal com qualidade ao mercado chinês sem deixar de cumprir os requisitos sanitários previstos no nosso protocolo bilateral”, disse a ministra.

Além das proteínas, os chineses ficaram interessados no farelo de soja e planejam fazer uma visita de inspeção ao Brasil no segundo semestre. “Tudo foi colocado na mesa e vai ter prazo para acontecer. Eu saio daqui com bastante esperança de que essas decisões e os bons resultados virão agora ao longo desses dois ou três próximos meses”, afirmou Tereza Cristina.

A ministra também participou na quinta, em Pequim, da reunião de plano de trabalho entre a China Agricultural University (CAU) e a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), que mantêm convênio para desenvolvimento conjunto de pesquisas.

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No encontro, conforme informações do ministério, cada instituição se comprometeu em definir três projetos de pesquisa em agropecuária. Alguns temas sugeridos pela ministra e pelo professor da Esalq, Sérgio De Zen, foram equivalência de protocolos veterinários científicos e vigilância sanitária, respectivamente. O reitor da CAU, Sun Qixin, destacou o interesse em instalar um centro de tecnologia Brasil-China e desenvolver pesquisas na área sanitária de bovinos.

A missão brasileira vai agora para o Vietnã e depois para a Indonésia, com agendas no Ministério da Agricultura dos dois países. O retorno ao Brasil está previsto para segunda-feira, 20, à noite.

(Com Estadão Conteúdo)

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