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China nega bloqueio a aviões da Boeing, mas elogia parceria com o Brasil

Rumores de que o país quer barrar a compra de aeronaves dos EUA fizeram as ações da Boeing caírem e as da concorrente Embraer subirem

Por Redação Atualizado em 16 abr 2025, 14h19 - Publicado em 16 abr 2025, 10h43

Um dia depois de a agência internacional de notícias Bloomberg informar que a China iria suspender todas as compras de aeronaves da americana Boeing e causar um alvoroço na indústria global de aviação, o porta-voz do Ministério do Exterior da China, Lin Jian, não confirmou a informação, mas elogiou a aviação brasileira e exaltou a parceria da China com o Brasil.

“Eu gostaria de destacar que o Brasil é um país relevante em aviação e que a China valoriza muito a cooperação pragmática que tem com o Brasil em vários campos, incluindo a aviação”, disse Jian em uma coletiva à imprensa nesta terça-feira 16, ao responder à pergunta de um jornalista brasileiro sobre o suposto boicote à Boeing e uma eventual aproximação com a concorrente brasileira Embraer. “Ficamos felizes de ver as companhias aéreas chinesas manterem uma cooperação relevante com o Brasil alinhada aos princípios de mercado.” As informações são da agência chinesa de notícias China Daily e da Folha de S.Paulo, por meio de seu correspondente em Pequim Nelson de Sá.

Na segunda-feira, a Bloomberg informou, sem identificar as fontes, que, em reação às tarifas de 145% que os Estados Unidos já impuseram até o momento a tudo o que compra da China, o governo de Xi Jinping ordenou que as companhias aéreas do país não comprem mais aviões da Boeing e também interrompam as compras de encomendas de aeronaves e peças já feitas.

A notícia fez as ações da fabricante americana caírem 2,4% em Nova York no dia, enquanto, no Brasil, as ações da Embraer subiram 3%, numa fugaz esperança de que, sem poder comprar dos americanos, o maior cliente estrangeiro da Boeing passe a comprar mais do Brasil. Parte dos analistas do mercado financeiro e do setor aéreo, porém, vê essa leitura com restrição, já que os tipos de aviões fabricados pela Embraer, menores, não competem diretamente com as aeronaves de grande porte da Boeing.

Na manhã desta terça-feira, as ações da Embraer abriram em queda de 0,7%, enquanto os papéis da Boeing, na pré-abertura de mercado em Wall Street, indicavam queda de 0,8%.

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