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China abre as portas para o café brasileiro e autoriza 183 exportadores da bebida

Em resposta à tarifa de 50% imposta por Donald Trump, Pequim amplia as compras de café brasileiro; autorização para importação vale por cinco anos

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 ago 2025, 17h33 - Publicado em 3 ago 2025, 17h27

A China autorizou 183 empresas brasileiras a exportarem café ao país, medida que entrou em vigor em 30 de julho e tem validade de cinco anos.  A concessão ocorre no vácuo deixado por Washington. Na semana anterior, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma tarifa de 50% sobre uma ampla gama de produtos brasileiros. Embora quase 700 itens tenham sido incluídos em uma lista de exceções, sujeitos a uma alíquota reduzida de 10%, as exportações de café e carne ficaram de fora e foram atingidas pela tarifa máxima.

Os Estados Unidos continuam a ser o principal destino do café brasileiro, com a compra de cerca de 8 milhões de sacas, o equivalente a quase um quarto das exportações totais do país. Já a China ocupa uma posição bem mais modesta: foi apenas o décimo maior comprador, adquirindo 529.709 sacas no mesmo período, volume 6,2 vezes inferior ao embarcado para os EUA, segundo dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Enquanto os americanos já consolidaram uma cultura cafeeira, na China o chá ainda domina os hábitos diários. Em junho, por exemplo, o Brasil exportou 56 mil sacas de café para o país asiático, ante 440 mil para os Estados Unidos. Mas há sinais de que esse quadro começa a mudar. O apetite chinês por café vem crescendo à medida que marcas globais como Starbucks ampliam presença e redes locais como Luckin Coffee popularizam o consumo urbano. Entre 2020 e 2024, as importações líquidas de café pela China aumentaram em 13 mil toneladas. Ainda assim, o potencial de crescimento permanece subexplorado: o consumo per capita chinês é de apenas 16 xícaras por ano, uma fração da média global, estimada em 240.

A China é o maior parceiro comercial do Brasil, puxada principalmente pela soja e pelo minério de ferro. Agora, ao abrir seu mercado para o café brasileiro, ela oferece uma rota alternativa aos exportadores afetados pela guinada protecionista americana.

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