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Carlos Ghosn ficará preso até março após Justiça negar direito à fiança

O ex-presidente do conselho de administração da Nissan está detido desde 19 de novembro em Tóquio

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 17 jan 2019, 11h13 - Publicado em 17 jan 2019, 10h51

Carlos Ghosn, ex-executivo-chefe da Nissan, ficará preso no Japão ao menos até março. A defesa tentava reverter uma decisão anterior que proibiu a  soltura por meio de pagamento de fiança, porém, o Tribunal Distrital de Tóquio negou novamente a saída.

Advogados de defesa apelaram contra a decisão de terça-feira, mas ontem o juiz Iwao Maeda rejeitou a ação. Quando a possibilidade de pagar fiança não é concedida a réus, eles têm de permanecer na cadeia por ao menos dois meses após as acusações serem aceitas. No caso de Ghosn esse período se encerra em 10 de março.

Depois disso, a corte revisa a detenção a cada mês. Advogados de defesa podem buscar a soltura de um cliente por fiança a qualquer momento, mas eles geralmente esperam por um novo desdobramento no caso antes de tentar de novo.

Motonari Otsuru, advogado de Ghosn, disse que apelaria contra a decisão de ontem novamente, desta vez na Suprema Corte.

Ghosn foi preso em 19 de novembro e, desde então, está detido na Casa de Detenção de Tóquio. Ele é acusado de subestimar a própria renda em mais de 80 milhões de dólares ao longo de oito anos de relatórios financeiros da Nissan e de levar a montadora a pagar a companhia de um amigo na Arábia Saudita que o ajudou com um problema financeiro pessoal. Ele alega inocência.

 

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