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Capa da ‘Economist’ põe Brasil entre economias em ascensão

Publicação britânica ressalta que o pior da recessão acabou

Por Thaís Augusto Atualizado em 17 mar 2017, 17h25 - Publicado em 17 mar 2017, 16h58

O Brasil aparece como um dos balões em ascensão na capa desta semana da revista The Economist. Os outros balões, que aparecem acima do que representa o Brasil, trazem as bandeiras dos Estados Unidos, União Europeia, China, Reino Unido, Japão e Índia.

A reportagem de capa fala que há muito tempo o crescimento econômico global não ficava tão sincronizado e generalizado e, que “mesmo em lugares afeitos à recessão, o pior já passou”. “A economia brasileira vem encolhendo por oito trimestres mas, com expectativas de inflação domadas, as taxas de juros estão caindo. Brasil e  Rússia provavelmente vão contribuir, e não subtrair do PIB mundial neste ano”, diz a reportagem.

O presidente Michel Temer comemorou no Twitter a reportagem da The Economist.

Temer falou hoje que está começando a se retomar a confiança no país. “Estamos começando a restabelecer a confiança no país. Vejam, convenhamos, a inflação caiu de 10,7% para no fim do ano 6,29% e hoje está em 5,2%. E a projeção é que ao final do ano estará abaixo de 4%, sendo que o centro da meta é 4,5%; e isso num tempo curtíssimo”, disse ele em evento na Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo.

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Nos discursos anteriores, o presidente vinha falando na convergência da média dos preços ao consumidor para próximo do centro da meta, que é de 4,5%.

Ontem, ele comemorou o resultado da geração de empregos formais em fevereiro, que superou as demissões pela primeira vez em 22 meses.

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Outras capas

Na última capa em que a publicação ressaltava o país, em abril de 2016, o Cristo Redentor pedia socorro, em referência à crise econômica que assolava o Brasil.

Antes disso, em novembro de 2009, o Brasil foi tema da “The Economist”, com capa ilustrando o Cristo Redentor alçando voo com o título “O Brasil decola”. Na época, a publicação afirmou que o país deveria se tornar a quinta maior economia do mundo e que o maior risco para a nação seria a arrogância.

Quatro anos depois, a revista voltaria a destacar o país em suas publicações. A edição trazia o Cristo Redentor caindo, após um voo mal sucedido. Com o questionamento “O Brasil estragou tudo?”, que fazia menção à estagnação econômica que o país enfrentou durante 2013.

(Com Estadão Conteúdo)

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