Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Câmara deve votar reoneração da folha e medidas de compensação nesta terça-feira

Congresso tem até a quarta para aprovar o texto, prazo dado pelo STF para que Legislativo e Executivo apresentem medidas para equilibrar a perda de arrecadação

Por Larissa Quintino Atualizado em 10 set 2024, 12h11 - Publicado em 10 set 2024, 08h41

A Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira, 1o, o projeto de lei que propõe uma transição para o fim da desoneração da folha de 17 setores da economia e cidades de 156 mil habitantes, além da medidas de compensação para a renúncia fiscal.

Parlamentares trabalham para que o texto seja aprovado até quarta-feira, 11, quando acaba o prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal para que o Executivo e o Legislativo chegassem a um acordo sobre o tema e apresentassem as medidas de compensação. O projeto teve o regime de urgência aprovado na noite de ontem pelos deputados.

A desoneração da folha tem gerado grandes embates entre o governo e o Congresso desde o fim do ano passado, com a aprovação da desoneração até 2027 e um veto de Lula, derrubado por parlamentares, e o envio de medidas para reverter a decisão ou compensar os gastos, derrubadas por parlamentares.

Após meses de discussão, as cúpulas do Congresso e representantes do governo concordaram com a proposta de reoneração da folha e passaram a discutir medidas para compensar a desoneração que está em vigor.

Entre essas medidas de compensação está a abertura de um novo prazo de repatriação de recursos no exterior e a atualização do valor de bens (como imóveis) do Imposto de Renda.

Continua após a publicidade

A desoneração da folha, implementada no governo Dilma e prorrogada pelo Congresso nas gestões seguintes, permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários, para a Previdência. As alíquotas variam a depender de cada um dos 17 setores beneficiados.

Dívida dos estados

O plenário aprovou o regime de urgência também para o Projeto de Lei Complementar 121/24, do Senado, que institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), destinado a promover a revisão dos termos das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União.

O projeto foi apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e aprovado na Casa no último dia 14. Governistas dizem que há um compromisso do Executivo com o texto que foi apreciado no Senado. Se houver modificações na Câmara, será necessária nova avaliação do tema na outra casa.

A medida beneficia, principalmente, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul — que cerca de 90% do estoque da dívida dos estados com a União. Atualmente, os valores são corrigidos pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) mais uma taxa real de 4%. O alívio nos juros previsto na renegociação será concedido mediante regras que obrigam o uso do fundo financeiro para bancar investimentos em educação, saneamento, adaptação às mudanças climáticas, entre outras. Os recursos, entretanto, não poderão ser aplicados em despesas correntes ou gastos com pessoal.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.