Começou nesta segunda-feira, 31, uma paralisação de motoboys entregadores de aplicativos. A mobilização Breque Nacional dos Apps 2025 vai até amanhã, dia 1º de abril, é um protesto contra as condições de trabalho impostas pelas plataformas de entrega .
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Segundo os organizadores do movimento, há adesão de trabalhadores em 20 estados. Com mobilização nas redes sociais, em São Paulo, o ato reuniu os trabalhadores na praça Charles Miller. A capital paulista abriga o maior número de motociclistas do Brasil. De acordo com dados do SindimotoSP, mais de 700 mil motociclistas atuam na cidade. Entre as demandas apresentadas pelos entregadores, estão:
- Reajuste da taxa mínima por entrega, que passaria de R$ 6,50 para R$ 10,00;
- Aumento do valor pago por quilômetro rodado, de R$ 1,50 para R$ 2,50, cobrindo melhor os custos de deslocamento;
- Limitação das rotas de bicicleta, com um percurso máximo de 3 km por pedido, para evitar a exaustão dos ciclistas;
- Pagamento integral por entrega, sem cortes quando há múltiplos pedidos no mesmo trajeto.
Em comunicado no site, o SindimotosSP informa que estará nas ruas para fortalecer o movimento e solicitará, ainda, aos sindicatos de motofrete ligados à Febramoto, que também abracem a causa em todos os estados brasileiros.
Os entregadores argumentam que, sem reajustes, os ganhos seguem incompatíveis com o custo de vida, especialmente porque precisam arcar com gasolina, manutenção dos veículos e os riscos diários da atividade. “Nosso trampo vale mais”, afirmam os organizadores, no site oficial da mobilização. Até o momento, as plataformas ainda não se manifestaram.
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