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Brasil registra 257,5 mil novas vagas de emprego, melhor saldo desde 2020

O avanço foi puxado pelos serviços, que adicionaram 136.109 postos e foram o maior gerador de empregos formais no mês

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 Maio 2025, 17h02 - Publicado em 28 Maio 2025, 16h27

 O Brasil registrou criação de 257.528 empregos com carteira assinada em abril. O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ficou 70 % acima da expectativa de mercado, de 151 mil novas vagas, e representa forte aceleração em relação a março, quando foram abertas 71.576 vagas. É o melhor resultado mensal da série do “novo” Caged, iniciada em 2020, e também supera as 239,9 mil vagas geradas em abril de 2024.

O avanço foi puxado pelos serviços, que adicionaram 136.109 postos e foram o maior gerador de empregos formais no mês. Na sequência vieram comércio (48.040), indústria geral (35.068), construção civil (34.295) e agropecuária (4.025). “Todos os cinco grandes setores registraram saldo positivo”, disse o ministro do Trabalho Luiz Marinho.

No recorte por estado, o destaque  é para São Paulo, que, em números absolutos, criou 72.283 vagas, seguido por Minas Gerais, com 29.083, e Rio de Janeiro, com 20.031. “Dentre os postos de trabalho gerados, 84.7% são considerados típicos, 15,3%, não típicos,  e majoritariamente os não típicos, 30 horas ou menos”, disse o ministro.

O salário médio de admissão avançou a R$ 2 251,81, ligeiramente acima do registrado em março (R$ 2 235,85), sinalizando que a demanda por mão de obra ainda sustenta ganhos reais.

Milagre

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O ministro disse que as projeções de crescimento indicam que o número de vagas criados nesse ano seja menor do que as vagas formais criadas em 2025 e que “o Banco Central deveria escutar isso para parar de subir os juros”.

Marinho disse que o governo está fazendo milagre segurando a economia em meio a um cenário de alta dos juros.Nós estamos fazendo quase que um milagre para segurar a economia funcionando. Criando e gerando novos empregos, porque de fato os juros estão excessivamente elevados.  O empresariado da produção vem reclamando dos juros. Então, a gente sempre alerta para a bússola do Banco Central ser melhor calibrada do ponto de vista de pensar futuro”, disse Marinho. “A minha cadeira enxerga a necessidade de continuar crescendo e gerando oportunidades de emprego. Então, é isso que eu queria deixar registrado de alerta”, completou.

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