ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Brasil no foco: país atrai US$ 9,6 bi de investimento estrangeiro em março

Segundo o Banco Central, esse é o valor mais alto para o mês desde 2012. Nos primeiros três meses do ano, totaliza US$ 23,3 bilhões

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 14h04 - Publicado em 2 Maio 2024, 15h28

O Brasil registrou um aumento de Investimentos Diretos no País (IDP), alcançando um total de US$ 9,6 bilhões, segundo o Banco Central. Esse valor representa o mais alto para o mês desde março de 2012. Os números superaram as expectativas do mercado, que projetava um total de US$ 6,9 bilhões para o mês.

Este desempenho indica uma recuperação econômica impulsionada pelas iniciativas fiscais do governo, tais como a implementação do novo arcabouço fiscal no ano anterior e a reforma tributária em andamento. Apesar das recentes revisões da meta fiscal, passando de superávit para déficit zero, essas mudanças ainda não representam um motivo de preocupação. O Brasil tem mantido a inflação controlada, beneficiado por um mercado de trabalho aquecido e previsões positivas de crescimento econômico, fatores que têm reforçado a confiança dos investidores. Além disso, as taxas de juros, ainda em patamares elevados, continuam a ser um chamariz para o capital estrangeiro.

Nos primeiros três meses do ano totaliza, o capital estrangeiro acumula US$ 23,3 bilhões, a maior soma para o período em oito anos. O Banco Central prevê que o investimento estrangeiro possa alcançar US$ 70 bilhões até o final do ano, o que corresponderia a cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Nos últimos anos, essa média tem se mantido em torno de 3% a 4% do PIB. Para países emergentes, uma taxa de IDP ao redor de 2% a 4% do PIB é geralmente considerada saudável e indica um ambiente atraente para investidores estrangeiros, sendo crucial para o financiamento do desenvolvimento econômico e infraestrutura.

Nesta quinta, a agência de classificação de risco Moody’s alterou a classificação de crédito do país, passando de “estável” para “positiva”. Isso pode prenunciar um futuro reajuste na nota de crédito do país, realçando uma visão mais otimista para o ambiente de investimento.

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.