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Bolsonaro nega que R$ 1 bi em emendas seja para aprovar Previdência

Líder do PSL na Câmara anunciou na segunda-feira a liberação da verba

Por Da redação
Atualizado em 12 mar 2019, 14h33 - Publicado em 12 mar 2019, 14h17

O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para negar, nesta terça-feira, 12, que a liberação de 1 bilhão de reais em emendas parlamentares pelo governo tenha como objetivo formar base no Congresso para a aprovação da reforma da Previdência.

“Informo que não há verbas sendo liberadas para aprovação da Nova Previdência como veículos de informação vêm divulgando. Seguimos o rito constitucional e obrigatório do Orçamento Impositivo, onde é obrigatório a liberação anual de emendas parlamentares”, disse Bolsonaro no Twitter.

https://twitter.com/jairbolsonaro/status/1105428695739785216

A liberação da verba foi anunciada na segunda-feira, pelo líder do partido na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL-GO).

“Hoje foi liberado o recurso e vai chegar para os beneficiários a partir da semana que vem ou da outra semana”, disse o líder a repórteres na noite de segunda-feira. “Atende praticamente todos os partidos, inclusive da oposição”, acrescentou.

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De acordo com Vitor Hugo, levantamento do governo mostrou que havia 3 bilhões de reais em emendas impositivas que não haviam sido pagas desde 2014, mas apenas parte delas, cerca de 1 bilhão de reais, cumpria todos os requisitos para liberação.

As emendas parlamentares são uma conhecida moeda de troca entre o Executivo e os parlamentares. Quando os congressistas aprovam o Orçamento da União, colocam junto verbas para ações em suas bases eleitorais. Para serem de fato liberadas, no entanto, é necessário que elas cumpram uma série de requisitos.

Por se tratar de proposta de emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa do apoio mínimo de três quintos dos deputados (308 de 531) e senadores (49 de 81) para ser aprovada nas duas casas.

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A reforma da Previdência altera todo o sistema de aposentadoria e benefícios previdenciários para trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos. A principal mudança é a fixação de uma idade mínima de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens.

(Com Reuters)

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