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Bolsonaro diz que inflação ‘não é maldade’ mas que falas impactam o dólar

Presidente afirma que alta nos preços é global, mas que "falas equivocadas ou distorcidas" impactam no mercado

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 set 2021, 17h58 - Publicado em 27 set 2021, 13h46

O presidente Jair Bolonaro participou nesta segunda-feira, 27, da cerimônia de abertura de 1.000 dias do Governo, em que foi anunciado o lançamento de crédito de até mil reais para trabalhadores informais pela Caixa Econômica Federal.

Bolsonaro pouco falou sobre a inciativa, mas aproveitou a ocasião para falar de seu período na presidência e sobre seu papel na economia. Durante discurso, ele disse que o responsabilizam por tudo o que acontece no Brasil à sua figura, quando a inflação atinge todos os países. “Uma fala equivocada minha ou distorcida — o que é muito comum — mexe com a bolsa, mexe com preço do dólar e vai nos combustíveis.”

Segundo o presidente, o efeito da inflação é global . “Alguém acha que eu não queria a gasolina a 4 reais ou menos? O dólar a 4,50 reais ou menos? Não é maldade da nossa parte, é uma realidade. E tem um ditado que diz: Nada está tão ruim que não possa piorar. Não queremos isso porque temos o coração aberto, e tem uma passagem bíblica que diz: “Nada temeis, nem mesmo a morte, a não ser a morte eterna”, afirmou sobre a escalada dos preços. 

Além disso, o presidente disse que a situação do país seria diferente caso outro presidente tivesse asumido em 2019, afirmando que o que acontece em outros países, como Venezuela, também pode acontecer no Brasil. “Se a facada fosse decisiva naquele momento, é só imaginar quem estaria no meu lugar, o seu alinhamento com outros países da América do Sul. Onde nós estaríamos agora? E o futuro do nosso Brasil passa por quem vocês colocarem para pilotar esse grande país”, disse.

Crédito Caixa

O ministro da Economia, Paulo Guedes, elogiou a iniciativa e disse que a pandemia permitiu ao governo enxergar os milhões de brasileiros que vivem na informalidade, que, nas suas palavras, eram “invisíveis” e sem acesso ao sistema financeiro. O governo beneficiou 68 milhões de brasileiros com o auxílio emergencial e ainda hoje 40 milhões recebem o benefício.

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Guedes também pediu na ocasião apoio do Congresso para a aprovação da PEC dos Precatórios e da reforma do IR. “A PEC dos precatórios nos abre espaço fiscal e a reforma do IR é a fonte de recursos para o reforço do Auxílio Brasil, são medidas complementares e significa estendermos as mãos para as camadas mais vulneráveis de brasileiros”, disse.

Guedes elogiou ainda a democracia e disse que Bolsonaro sempre jogou dentro das quatro linhas. “Há um script escrito para colocá-lo no papel de golpista e ele se recusa a fazer esse papel”, defendeu o ministro.

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