Bolsas disparam com panos quentes de Trump em disputa com China
Após ameaçar Pequim com tarifas de 100%, o republicano disse em rede social que os EUA não quer causar 'depressão' na economia chinesa
Os futuros das bolsas americanas disparam nesta segunda-feira, isso após o presidente americano, Donald Trump, minimizar a reescalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Na sexta passada, Trump ameaçou o governo chinês com tarifas de 100% sobre os produtos chineses, no que seria uma reação a decisões de Pequim de limitar as exportações de terras raras.
O que o americano disse em uma rede social é que Xi Jinping teve um mau momento e que os EUA não querem causar uma depressão na economia chinesa – o que ele sugere que ocorreria caso as alíquotas entrem em vigor.
Para além das terras raras, os produtores agrícolas de soja dos Estados Unidos estão sofrendo com a decisão da China de parar de comprar soja e outros itens americanos.
A agenda econômica da segunda-feira é fraca. Nos EUA, o feriado de Dia de Colombo fecha o mercado de juros, mas as bolsas funcionam normalmente. Trump vai ao Egito para a cúpula de paz em Gaza, enquanto Lula viaja à Europa.
No Brasil, o destaque é o Boletim Focus e a balança comercial de setembro, que mostra como o mercado brasileiro se adaptou após dois meses de aumento de alíquotas imposto pelos Estados Unidos. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, acompanha a euforia dos Estados Unidos e avança mais de 1%.
Agenda do dia
6h: Zona do euro divulga vendas no varejo em agosto
8h25: BC publica Relatório Focus
9h: Alckmin participa da abertura da pré-COP em Brasília
10h: BC realiza dois leilões de linha de até US$ 1 bi no total para rolagem
13h55: Anna Paulson (Fed) discursa em evento
15h: Balança comercial mensal
Egito: Trump preside cúpula pela paz em Gaza
Vaticano: Lula se encontra com o papa Leão XIV
Washington: Reuniões anuais do Banco Mundial e FMI
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