A primeira sessão de 2025 foi marcada por baixas no mercado financeiro asiático. Em resposta a dados econômicos que vieram abaixo do esperado, investidores preferiram evitar o risco e ajustar posições, puxando para baixo os principais índices da região — com destaque para a China.

Na China, o índice Xangai Composto caiu 2,66%, enquanto o Shenzhen Composto recuou 3,14%. Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 2,18%. Na bolsa de Taiwan, a queda foi de 0,88%, enquanto o Kospi, da Coreia do Sul, perdeu força e terminou o dia com leve baixa de 0,02%.

Por trás da queda, começa a ganhar cada vez mais força a narrativa em relação às políticas de sanção comercial de Donald Trump, eleito presidente dos Estados Unidos e cujo mandato se inicia agora. Isso se soma aos receios com o ritmo da economia na região, sobretudo da China. E um dado divulgado hoje especificamente ajudou a amargar as negociações nos mercados asiáticos: o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China. O indicador marcou 50,1 pontos em dezembro de 2024, levemente abaixo dos 50,3 pontos em novembro.

Embora pareça promissor, considerando que leituras acima de 50 pontos indicam expansão da atividade, o número veio aquém do esperado. É a terceira vez seguida que o indicador fica acima de 50 pontos, mas isso ainda não tem sido suficiente para acalmar os ânimos — especialmente com políticas duras que os Estados Unidos devem impor em breve ao gigante da Ásia.

Hoje, as bolsas de Tóquio não funcionaram. A volta do pregão ocorre na segunda-feira.

• Mais lidas

1

Economia

Os riscos do descontrole fiscal e da inflação persistente, segundo o BC de Galípolo

• Ásia
• Bolsa de Valores
• China