Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Bolsa cai e dólar sobe com tensão comercial entre China e EUA

Anúncio de Trump de elevar tarifas sobre produtos chineses fez Ibovespa recuar 1,04% e dólar subir para R$ 3,95 nesta segunda-feira

Por André Romani 6 Maio 2019, 18h59

O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de novas tarifas sobre os produtos chineses mexeu com os mercado financeiros nesta segunda-feira, 6. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, caiu 1,04%, aos 95.008 pontos, e o dólar subiu 0,47%, cotado a 3,95 reais na venda.

No domingo, Trump, pelo Twitter, disse que vai aumentar de 10% para 25% as tarifas sobre mercadorias chinesas. A notícia derrubou as bolsas asiáticas e preocupou investidores que aguardavam por uma resolução da guerra comercial entre os dois países. “Era um risco que existia, porque os dados dos EUA e China vieram mais fortes, o que poderia intensificar a guerra comercial”, explica Rafael Passos, analisa da Guide Investimentos. Segundo ele, quando a economia dos dois estava mais fraca, a pressão por um acordo era maior.

Os dados fortes aos quais ele se refere são a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) da China, que se manteve estável em 6,4% no primeiro trimestre desta ano, apesar da guerra comercial com os Estados Unidos e a demanda mundial mais fraca, e o menor índice de desemprego em 49 anos dos estadunidenses, de 3,6%, conquistado em abril.

Em resposta a Trump, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, afirmou nesta segunda-feira, 6, que uma delegação do país ainda prepara uma viagem aos Estados Unidos para uma nova rodada de negociações comerciais. O funcionário, contudo, não respondeu uma questão sobre a data da viagem. O porta-voz também comentou que os EUA já fizeram ameaças de tarifas “muitas vezes” anteriormente.

Já no mercado interno, o que influenciou foi a reação negativa dos investidores, após a divulgação do Boletim Focus, produzido pelo Banco Central (BC), segundo Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos. O relatório revisou para baixo a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2019, pela décima semana consecutiva. A projeção, agora, é que o PIB feche o ano em 1,49%. Em 2019, esse número já ficou em 2,57%, o que mostra uma derrocada de expectativa. “Se formos ver as conjecturas do começo de ano, é um resultado ruim”, analisa ele.

O mercado interno guarda uma certa expectativa para o resto da semana. Na terça-feira, 7, começam os trabalhos na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, que vai analisar a reforma da Previdência. Já na quarta-feira, 8, tem reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), que vai definir se mantém ou não a taxa básica de juros em 6,5%, a menor da história.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.