Boeing é alvo de retaliação na guerra comercial global
Abertura de mercado: China proíbe companhias aéreas do país de receber novos aviões da fabricante americana

A Boeing se tornou o novo alvo da guerra comercial, após a China proibir companhias aéreas do país de receber novos aviões da fabricante americana. As ações da empresa caem 3% no pré-mercado, na contramão do relativo alívio visto nas bolsas globais.
A notícia foi divulgada pela agência Bloomberg. De acordo com a reportagem, as aéreas chinesas deveriam receber ao menos dez novas aeronaves da fabricante americana.
Esse é, de qualquer forma, um problema adicional enfrentado pela montadora, que vive uma crise sem precedentes, desencadeada pelo fracasso do modelo 737 Max. Após uma série de acidentes com a aeronave, investigações mostraram que a Boeing foi leniente no desenvolvimento do software para a operação do avião.
Os futuros das bolsas americanas operam em alta modesta nesta terça-feira, enquanto as bolsas europeias avançam de forma sólida. Para além da China, investidores começam a acreditar em uma trégua na guerra comercial com os demais parceiros dos Estados Unidos. A agenda é fraca no noticiário econômico, tanto no Brasil quanto no resto do planeta. Isso porque o dado mais relevante será a divulgação do PIB da China, já durante a noite – uma notícia para amanhã.
Agenda do dia
9h: Galípolo se reúne com o CEO Global do Nubank, David Vélez, o CRO, Henrique Fragelli, a CEO Brasil, Lívia Chanes, e o diretor de políticas públicas, Eduardo Lopes
13h30: Galípolo tem reunião com a presidente global do Santander, Ana Botín, e o CEO do Santander Brasil, Mário Leão
20h10: Diretora do Fed Lisa Cook discursa
23h: China publica PIB do 1TRI, produção industrial e vendas no varejo de março
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