Black Friday: vendas crescem 24% durante ‘esquenta’ de quinta-feira
Segundo Ebit, até as 12h, comércio online movimentou R$ 149 milhões contra R$ 119,7 milhões do mesmo período do ano passado
As vendas pré-Black Friday no comércio eletrônico totalizaram 149 milhões de reais até as 12h desta quinta-feira, 28, segundo levantamento feito pelo Ebit em parceira com a Nielsen. O número é superior ao faturamento registrado no mesmo período de 2018, quando as vendas até esse horário somavam 119,7 milhões de reais. Na comparação, houve um crescimento de 24%.
Segundo a líder de Ebit e Nielsen, Ana Szasz, o volume maior neste ano tem a ver com a data em que a megaliquidação caiu. Em 2018, a Black Friday aconteceu em 23 de novembro. Neste ano, as promoções se concentram na última semana do mês, quando os brasileiros recebem a primeira parcela do 13º salário. “Com dinheiro no bolso e já pensando no Natal, o brasileiro aproveita a oportunidade e a facilidade do e-commerce para fazer suas compras”, explica.
Nas primeiras 12 horas de quinta-feira, o volume de pedidos passou da marca de mais de 308,5 mil, expansão de 11% em relação a 2018 (277 mil). Nestas primeiras horas, o tíquete médio foi de 483 reais, 12% maior que no mesmo período do ano passado (432 reais).
‘Black Week’
De segunda a quarta-feira (25 a 27 de novembro), o faturamento foi de 751 milhões de reais, alta de 49% sobre o mesmo período de 2018, quando esse valor foi de 505,4 milhões de reais. Durante esses três dias, o volume de pedidos aumentou 46%, 1,93 milhão de pedidos em 2019 frente a 1,32 milhão no ano passado. O tíquete médio ampliou em 12%, indo de 432 reais em 2018 para 483 reais em 2019.
“No esquenta da Black Friday deste ano, o varejo se mostrou mais preparado. Conhecendo as necessidades do mercado, conseguiu traçar estratégias mais assertivas junto a parceiros e fornecedores, e assim antecipar a venda para um consumidor que já tinha a intenção de comprar na data”, aponta Szasz.
Nos dias de esquenta do evento, o destaque ficou para as compras via mobile. Segundo os dados Ebit e Nielsen, 53% dos pedidos (1,25 milhão), que representam 51% do faturamento (380 milhões de reais), foram realizados a partir de dispositivos móveis.