Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

BC reduz projeção de alta do PIB deste ano para 1,4%

No último relatório de inflação, autoridade monetária apontava para crescimento de 1,6% em 2018

Por Machado da Costa
Atualizado em 27 set 2018, 12h30 - Publicado em 27 set 2018, 12h15

O Banco Central (BC) reduziu sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Agora, a autoridade monetária acredita que o país crescerá 1,4%, e não mais 1,6%. A nova estimativa está presente no Relatório Trimestral de Inflação, publicado nesta quinta-feira, 27.

“Dados recentes relativos à atividade e ao mercado de trabalho ratificaram a perspectiva de crescimento mais gradual do que aquele esperado no início do ano”, diz o BC.

O relatório também chama a atenção para os efeitos da paralisação no setor de transporte e da Copa do Mundo, que aconteceram entre maio e junho deste ano. O BC entende que o país, principalmente a indústria, se recuperou rapidamente dos efeitos negativos, mas que eles ainda afetam a confiança dos empresários e dos consumidores.

“Os indicadores de confiança de empresários e consumidores da FGV mostraram recuperação moderada após a paralisação, permanecendo, porém, em patamares inferiores aos observados no período anterior ao evento. A evolução recente da confiança corrobora a perspectiva de moderação nas decisões de consumo, produção e investimento ao longo dos próximos trimestres.”

Continua após a publicidade

Ipea

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) foi outro órgão federal que rebaixou sua expectativa de crescimento. Nesta quinta, o Ipea publicou sua Carta de Conjuntura, na qual estima uma alta de 1,6% para o PIB. Na última, a projeção estava em 1,7%.

“A relativamente baixa taxa de crescimento esperada para este ano (1,6%) e a elevada volatilidade macroeconômica derivam das mesmas fragilidades estruturais da economia: estagnação da produtividade e desequilíbrio fiscal”, diz a carta do instituto.

O desequilíbrio fiscal, segundo o Ipea, é o principal fator de risco para o crescimento, afirma. O órgão ressalta que a dívida pública está em trajetória de alta não sustentável, o que “tem gerado incertezas que afetam as decisões de investimento e consumo de mais longo prazo e aumentam o risco financeiro percebido pelos investidores”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.