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Banco Central prevê inflação abaixo da meta até 2020

Autoridade monetária espera que IPCA encerre o ano a 3,7%

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 18 dez 2018, 09h47 - Publicado em 18 dez 2018, 09h17

A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada nesta terça-feira, 18, indicou que a projeção para o IPCA de 2018 no cenário de mercado está em 3,7%. Já a projeção para 2019 é de 3,9% e, para 2020, de 3,6%. Todas estão abaixo dos centros das metas de inflação para os respectivos anos.

Esses são os mesmos valores citados no comunicado que acompanhou a decisão do colegiado na semana passada, quando a Selic (a taxa básica de juros) foi mantida em 6,50% ao ano pela sexta vez consecutiva. O cenário de mercado utiliza como referência as projeções do Relatório de Mercado Focus para a Selic e o câmbio.

Na ata do encontro anterior do Copom, ocorrido no fim de outubro, as projeções do cenário de mercado estavam em 4,4% para 2018, 4,2% para 2019 e 3,7% para 2020.

Devido a essas indicações do Comitê, os economistas já estão prevendo uma elevação mais moderada da taxa Selic no ano que vem.

Cenário de referência

Na ata agora publicada, o BC indicou ainda que a projeção para o IPCA de 2018 no cenário de referência está em 3,7%. A projeção para 2019 é de 4,0% e, para 2020, também de 4,0%. Estes também são os mesmos valores citados no comunicado que acompanhou a decisão do colegiado na semana passada.

O Banco Central formulou seu cenário de referência tendo como base a Selic constante em 6,50% ao ano e uma taxa de câmbio de R$ 3,85. Este valor para o câmbio teve como base a cotação média para a moeda americana observada nos cinco dias úteis encerrados na sexta-feira anterior à reunião do Copom (dia 7 de dezembro).

Na ata do encontro de outubro, as projeções do cenário de referência estavam em 4,4% para 2018, 4,2% para 2019 e 4,1% para 2020.

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O centro da meta de inflação perseguida pela instituição este ano é de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 3,0% e 6,0%). No caso de 2019, o centro da meta é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (taxa de 2,75% a 5,75%). Já para 2020 é de 4,0%, com margem de 1,5 ponto (de 2,5% a 5,5%).

No Boletim Focus publicado nesta segunda-feira, 17, as instituições financeiras projetaram inflação de 3,71% em 2018, 4,07% em 2019 e 4,00% em 2020.

Estímulo

No parágrafo 26 da ata da reunião de dezembro do Comitê de Política Monetária (Copom), os diretores do BC repetiram a avaliação de que “a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural”.

Ao contrário da ata divulgada após a reunião de outubro, porém, o texto de dezembro não menciona mais que “esse estímulo começará a ser removido gradualmente caso o cenário prospectivo para a inflação no horizonte relevante para a política monetária e/ou seu balanço de riscos apresentem piora”.

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O documento agora divulgado anota ainda no parágrafo 26 que “a evolução do cenário básico e do balanço de riscos prescreve manutenção da taxa Selic no nível vigente”. Para os meses vindouros, os diretores do BC afirmam que “os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação”.

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